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Começa a construção do novo sarcófago sobre a central de Chernobyl

Por Da Redação
26 abr 2012, 07h43

Kiev, 26 abr (EFE).- A Ucrânia iniciou nesta quinta-feira a construção do novo sarcófago sobre o quarto reator da usina nuclear de Chernobyl, por ocasião dos 26 anos da maior catástrofe atômica da história.

‘Em nome da Ucrânia expresso meu profundo agradecimento a todos os países doadores à fundação Chernobyl por sua compreensão e atual respaldo na hora de superar a maior catástrofe da história de humanidade’, afirmou Viktor Yanukovich, presidente da Ucrânia, durante o ato oficial de começo das obras.

Yanukovich, que foi até a usina atômica, destacou que o novo sarcófago que substituirá o cubo de concreto e aço construído em 1986 ‘não tem análogos no mundo’.

‘Chernobyl continua sendo uma tragédia e é fácil perceber. Por isso, não deixamos de nos preocupar com a segurança do sarcófago sobre o destruído quarto reator’, declarou o presidente ucraniano.

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Ele destacou que o país não está sozinho na solução deste problema e acrescentou que a ‘Ucrânia sente o ombro amigo da maioria dos países do mundo’.

Segundo o Ministério de Situações de Emergência, o novo sarcófago com forma de arco tem como ‘função principal conter a propagação de substâncias radioativas’.

As obras de construção do sarcófago, que devem garantir a segurança do reator pelo próximo século, se prolongarão até 2015, garantiu o ministro de Situações de Emergência ucraniano, Viktor Baloga.

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O atual cubo de concreto, que foi construído pelos soviéticos, tem fendas de até cem metros e buracos por onde verte água radioativa, revela a ONG ambientalista Greenpeace.

Em setembro de 2007, o consórcio francês Novarka assinou contrato para construir em cinco anos o novo sarcófago após vencer o concurso internacional aberto por Kiev.

O novo sarcófago, que cobrirá o atual de aço e concreto, será um arco com comprimento de 257 metros, largura de 150 e altura de 108 metros que será construído junto à planta e depois instalado sobre o quarto reator.

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Chernobyl, em cuja zona de exclusão de 30 quilômetros os níveis de radiação ainda são várias vezes superiores à lei, foi fechada no ano 2000, mas ainda tem combustível nuclear, por isso que os ecologistas ainda a consideram uma ameaça latente. EFE

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