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Com exército enfraquecido, Zelensky amplia idade de alistamento da Ucrânia

Presidente ucraniano assina lei que vai reduzir a idade mínima de recrutamento do país de 27 para 25 anos

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h34 - Publicado em 3 abr 2024, 08h57

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinou uma lei nesta quarta-feira, 3, que vai reduzir a idade mínima de recrutamento do país de 27 para 25 anos, com objetivo de aumentar o número de homens disponíveis para lutar na guerra contra a Rússia.

O parlamento ucraniano aprovou a medida em maio de 2023, afirmando ser “inapropriado” que “um número significativo de cidadãos” aptos para o serviço militar não pudesse ser convocado, mas Zelensky só a sancionou agora. Ainda não está claro quantos homens serão afetados pela mudança.

Processo

Convocar mais soldados para o exército sob a lei marcial da Ucrânia, que está em vigor atualmente, é um processo de duas fases. Primeiro, os homens são convocados para o serviço militar. Depois, uma vez nas forças armadas, podem ser mobilizados – ou seja, enviados à guerra – pelo governo.

A lei assinada por Zelensky reduz a idade de convocação para 25 anos, mas mantém a idade de mobilização em 27 anos. Em paralelo, o parlamento considera um projeto de lei que também diminuiria a idade de mobilização para 25 anos.

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A lei marcial também proíbe homens com idades entre 18 e 60 anos de deixar a Ucrânia, a menos que sejam considerados inaptos para o serviço militar por motivos de saúde, ou tenham outra forma de isenção.

Exército enfraquecido

A medida ocorre ao passo que a Ucrânia luta para fortalecer seu exército após a guerra ter completado dois anos, em fevereiro.

No início desta semana, a agência de inteligência do Reino Unido divulgou um relatório que revelou que a Rússia possui um número significativamente maior de soldados e munições na linha de frente leste do que a Ucrânia – e é capaz de reabastecer as suas forças com 30 mil soldados por mês.

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Questão controversa

A ampliação da idade de recrutamento é polêmica na Ucrânia. No início de 2024, o antigo Comandante-em-Chefe do exército ucraniano, Valerii Zaluzhnyi, argumentou que o exército precisava de mais 500 mil soldados. Acredita-se que o desacordo em relação à questão seja uma das razões pelas quais Zelensky demitiu Zaluzhnyi em fevereiro deste ano.

No entanto, o presidente ucraniano já havia dito anteriormente que mobilizaria mais soldados se fosse “realmente” necessário.

“Se houver argumentos suficientes para mobilizar os jovens de 25 anos e isto for realmente algo que precisamos de fazer – concordarei com isso”, disse Zelensky a repórteres durante coletiva de imprensa em dezembro, quando também descartou a mobilização de mulheres.

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