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Com duas crianças em estado grave, Macron visita vítimas de ataque a faca

O presidente francês e sua esposa viajam nesta sexta-feira, 9, para a cidade de Annecy, nos alpes franceses, após massacre que deixou seis feridos

Por Da Redação
9 jun 2023, 09h41

O presidente francês, Emmanuel Macron, e sua esposa, Brigitte, visitarão nesta sexta-feira, 9, as vítimas de um ataque a faca nos Alpes franceses, no qual quatro crianças pequenas e dois adultos ficaram feridos. Três das vítimas estão em estado crítico.

“Após o ataque de ontem, o presidente da república e sua esposa visitarão hoje as vítimas e suas famílias, bem como todos em Annecy que contribuíram para ajudá-los e apoiá-los”, disse o Palácio do Eliseu nesta sexta-feira.

As crianças feridas – uma de 22 meses, duas de 2 anos e uma de 3 anos – estão sendo tratadas em hospitais nos Alpes franceses e na fronteira com a Suíça, em Genebra. Uma das crianças feridas era britânica, e outra holandesa.

O porta-voz do governo, Olivier Véran, disse nesta sexta-feira que duas crianças permanecem em estado crítico.

“De acordo com as últimas informações que tenho, duas crianças ainda correm risco de vida”, disse ele à rádio France Info.

As autoridades regionais de Haute-Savoie disseram que uma das vítimas adultas ficou gravemente ferida no ataque, que aconteceu em um parquinho perto do Lago Annecy. A emissora francesa BFM TV disse que as vítimas adultas eram homens de 70 e 78 anos.

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O motivo do ataque é desconhecido, e a polícia ainda não conseguiu entrevistar o suspeito, um cidadão sírio identificado pelas autoridades como Abdelmasih H. Ele possui status de refugiado na Suécia, segundo a mídia francesa.

O promotor de Annecy, Line-Bonnet Mathis, disse que não havia nenhum motivo óbvio para suspeitar que este seja um ato terrorista. Outras autoridades disseram a repórteres locais que o suspeito não estava sob a influência de drogas ou álcool no momento do ataque, por volta das 9h45 do horário local (4h45 em Brasília), na quinta feira 8.

A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, disse que o agressor, supostamente de 31 anos, não era monitorado por nenhum serviço de inteligência e não tinha histórico de problemas psiquiátricos. Borne informou que ele era um sem-teto e vivia isolado.

Autoridades de Annecy afirmaram que o suspeito já havia vivido por 10 anos na Suécia e se divorciou recentemente. Ele também pediu asilo na Suíça, Itália e França, sendo que o governo francês rejeitou a solicitação no último domingo 4 porque ele já tinha refúgio na Suécia.

Os promotores disseram que ele entrou na França legalmente, em novembro de 2022.

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Segundo o jornal francês Le Monde, o suspeito declarou ser um sírio cristão em seu pedido de asilo na França. De acordo com um vídeo do ataque visto pela rádio France Info, ele gritou as palavras “em nome de Jesus Cristo” em inglês antes do ataque.

A mídia francesa informou que a saúde mental do agressor era motivo de preocupação. De acordo com a BFM TV, a polícia abriu um inquérito por tentativa de homicídio, mas ainda não interrogou o suspeito, porque ele estava “incoerente” desde sua prisão.

O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, informou que Abdelmasih H será examinado por um psiquiatra ainda nesta sexta-feira. Se o estado do homem for considerado incompatível com o interrogatório e a continuação da detenção, serão feitos exames complementares e é possível que ele seja transferido para um hospital psiquiátrico, reportou a BFM.

O ataque deixou a França em estado de choque. Macron descreveu a massacre como um ato “de absoluta covardia”.

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