A China conseguiu que as técnicas médicas da acupuntura e a moxibustão, assim como a Ópera de Pequim (jingju) fossem incluídas no Patrimônio Imaterial da Humanidade da Unesco, pelo que se consolida, com 28 representações, como o país com mais inclusões na lista, destacou a imprensa do país nesta quarta-feira.
As duas candidaturas chinesas foram aceitas na reunião da Unesco realizada na terça-feira, em Nairóbi (Quênia), juntas com mais de 40 propostas de outros países, entre elas o flamengo, os castells (as torres humanas das festas catalãs), a dieta mediterrânea e a cozinha francesa.
A acupuntura e a moxibustão são duas das técnicas mais conhecidas e populares da medicina tradicional chinesa, baseada mais em métodos empíricos que científicos, e sustentada sobre a crença de que a aplicação de picadas ou ventosas em determinadas partes do corpo ativa certa energia (o chi), beneficiando à saúde.
A Ópera de Pequim é a mais famosa das centenas de óperas tradicionais na China, e foi um de seus mais importantes atores, Mei Langfang, que ajudou a alçá-la à fama internacional, para a qual também colaboraram filmes como “Adeus, Minha Concubina”, que retratava a vida destes artistas ao longo do século XX.
Com as duas novas inclusões, a China ratifica sua liderança na lista, onde já estavam incluídos, entre outros, a caligrafia chinesa, o papel recortado, a xilografia, a arte da confecção de selos em pedra, a ópera tibetana e a sericicultura.
Uma delas, no entanto, é compartilhada com a Mongólia (a música tradicional Urtiin Duu, que também é praticada na região setentrional chinesa da Mongólia Interior).
A China, além disso, também tem várias expressões artísticas na lista de Patrimônio Mundial em Perigo, tais como os juncos (veleiros chineses), a arte dos tipos móveis em imprensa e as celebrações de Ano Novo da etnia Qiang.
(com Agência EFE)