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Com 99,7% das urnas apuradas, Bolívia rejeita quarto mandato de Evo Morales

Para o opositor Samuel Doria Medina, a derrota do projeto de continuísmo do presidente boliviano deixa como mensagem para a oposição a urgência de se unir

Por Da Redação
24 fev 2016, 08h47

Como já apontavam as projeções, a Bolívia rejeitou a reforma constitucional promovida pelo presidente Evo Morales, de 56 anos, para se candidatar a um quarto mandato (2020-2025) – segundo a contagem oficial do Organismo Eleitoral Plurinacional (OEP) boliviano, com quase 100% das urnas apuradas. De acordo com o último boletim oficial, após a apuração de 99,72% dos votos, o “não” venceu com 51,30%, contra 48,70% para o “sim”.

Mais de seis dos dez milhões de bolivianos foram às urnas no domingo para decidir sobre uma reforma constitucional. A aprovação do “sim” possibilitaria uma terceira reeleição do presidente, junto com seu vice, Álvaro García Linera. Esta foi a primeira derrota eleitoral direta do presidente Evo Morales desde sua chegada ao poder em 2006. Os resultados oficiais apontam que a rejeição ganhou em seis dos nove departamentos (estados) do país – Potosí, Tarija, Chuquisaca, Santa Cruz, Beni e Pando. Já La Paz, Oruro e Cochabamba votaram a favor da reforma.

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A presidente do Tribunal Eleitoral, Katia Uriona, destacou o esforço feito pelo órgão para garantir a rapidez e a precisão na contagem dos votos. A apuração começou pelos centros urbanos até, finalmente, chegar às zonas rurais.

Reações – Para o opositor boliviano Samuel Doria Medina, a derrota de Evo Morales deixa como mensagem para a oposição a urgência de se unir. “A principal mensagem a extrair é a da unidade, ou seja, que o caminho da unidade é o de que a Bolívia necessita”, afirmou, insistindo em que “a principal mensagem que a população nos deu é que, se trabalharmos unidos, teremos resultados”. O

Em sua conta no Twitter, o ex-presidente liberal Jorge Quiroga comemorou: “Bolívia diz NÃO ao autoritarismo. NÃO à corrupção. NÃO ao Chavismo. NÃO ao narcotráfico. NÃO ao desperdício”. O ex-presidente Carlos Mesa – porta-voz da causa marítima contra o Chile liderada por Morales, mas contrário à extensão de seu governo – tuitou que “o triunfo do NÃO retrata a consciência do país que sabe que o respeito à Constituição limita o poder absoluto dos governantes”.

(Da redação)

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