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Colômbia e Venezuela reabrem fronteira e voos após cinco anos

Retomada gradual de relações foi anunciada por Gustavo Petro e Nicolás Maduro, depois de cinco anos de interrupção

Por Redação Atualizado em 9 set 2022, 16h37 - Publicado em 9 set 2022, 16h26

Colômbia e Venezuela retomarão voos e transporte de carga através da fronteira entre os dois países a partir de 26 de setembro, disseram os presidentes de ambos os países nesta sexta-feira, 9, depois de cinco anos de interrupção. O colombiano Gustavo Petro e o venezuelano Nicolás Maduro se comprometeram a reconectar os países vizinhos por terra e ar.

“Em 26 de setembro abriremos a fronteira entre Colômbia e Venezuela. Como primeiro passo, reiniciaremos as conexões aéreas e o transporte de carga entre nossos dois países. Afirmamos o compromisso do governo de restabelecer relações fraternas”, disse Petro no Twitter.

O líder venezuelano também se pronunciou, afirmando que “o intercâmbio e a cooperação” entre ambos recomeçam com o “pé direito”.

A fronteira está atualmente aberta a pedestres, com muitos venezuelanos entrando na Colômbia para comprar produtos básicos.

O embaixador colombiano em Caracas, Armando Benedetti, anunciou que cinco companhias aéreas cobrirão a rota Bogotá-Caracas a partir de 26 de setembro, mesma data em que a fronteira será aberta para veículos.

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Entre as companhias aprovadas estão Avianca, Latam, Ultra, Wingo e Avior. A Laser Airlines ainda está em análise. A Wingo também voará entre Bogotá e Valência, conhecida como a capital industrial da Venezuela.

A expectativa do governo venezuelano é que a medida estimule a atividade no aeroporto de Maiquetía, um complexo gigantesco que neste momento parece quase deserto.

Já o presidente da Colômbia espera reduzir o contrabando que ocorre na fronteira e reabrir o comércio com a nação vizinha, congelado há 3 anos.

Caracas rompeu relações com Bogotá em 2019, depois que ativistas da oposição venezuelana tentaram entrar no país vindos da Colômbia com caminhões de comida e assistência médica. O governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que era uma fachada para uma tentativa de golpe apoiada por Washington.

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Governos anteriores em Bogotá acusaram Maduro de abrigar terroristas e criminosos colombianos, acusações que o presidente venezuelano negou.

Especialistas indicam que a retomada de relações com a Colômbia é também um indício da reabertura da Venezuela ao mundo. Recentemente, o governo dos EUA tem se reaproximado de Caracas, fornecedor de gás, em meio à crise energética causada pela invasão russa da Ucrânia.

Além disso, a Venezuela, que passa por uma crise econômica grave, está negociando a importação de energia para a Colômbia o mais rápido possível.

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