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Colômbia e guerrilheiros prolongam cessar-fogo por mais 6 meses

Rebeldes do Exército de Libertação Nacional (ELN) interromperam sequestros durante negociações de paz com o governo, mas pedem fundos públicos

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 17h30 - Publicado em 6 fev 2024, 09h40

O governo da Colômbia e os rebeldes do Exército de Libertação Nacional (ELN) anunciaram por meio de comunicado nesta terça-feira, 6, que ambos grupos concordaram em prolongar seu cessar-fogo bilateral por mais seis meses.

O acordo inicial, para interromper as trocas de disparos pelo mesmo período – de seis meses – expirou na semana passada, em seguida sendo prorrogado por cinco dias para mais negociações.

Novos termos?

Reunidos em Havana, representantes de ambos os lados do acordo ajustaram os termos ao longo da semana passada e indicaram que o chamado Cessar-Fogo Bilateral, Nacional e Temporário (BNTFC) passaria a ter duração de 180 dias.

O comunicado, divulgado por volta da meia-noite de segunda-feira 5 para esta terça, informou que o ELN decidiu “suspender unilateral e temporariamente as detenções econômicas, compromisso que será acompanhado pelo Mecanismo de Monitorização e Verificação”, em referência aos sequestros que os guerrilheiros fazem para financiar sua organização com resgates.

Já que o ELN suspendeu os raptos durante as negociações, seus líderes pediram que o próprio governo colombiano fornecesse recursos financeiros para manter os seus combatentes, uma questão que estão abordando nas negociações.

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Pax colombiana

A administração do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, reiniciou as negociações de paz com o ELN em 2022. A iniciativa foi tomada como parte de uma política de “paz total” para acabar com o conflito que assola o país sul-americano há seis décadas, no qual mais de 450 mil pessoas foram mortas.

Até agora, o governo Petro realizou seis rodadas de negociações de paz com o ELN, um processo apoiado e moderado por países como México, Noruega, Venezuela, Cuba, Brasil e Chile. Essas nações participam das conversas como nações “garantes”.

O presidente colombiano, em paralelo, também está negociando um acordo de paz com o Estado Mayor Central (EMC), o maior grupo armado dos rebeldes provenientes das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

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