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China vai adotar tarifa de 25% sobre 659 produtos dos EUA

Sob risco de guerra comercial, tarifas sobre 34 bilhões de dólares entrarão em vigor em 6 de julho, segundo agência Xinhua

Por Da Redação
Atualizado em 15 jun 2018, 23h51 - Publicado em 15 jun 2018, 21h52

A China vai impor uma tarifa adicional de 25% sobre 659 produtos dos Estados Unidos avaliados em 50 bilhões de dólares (186 bilhões de reais), informou a agência de notícias oficial Xinhua citando a Comissão de Tarifas do Conselho de Estado.

Tarifas sobre 34 bilhões de dólares (126 bilhões de reais) em bens dos Estados Unidos, incluindo produtos agrícolas, aquáticos e automóveis entrarão em vigor em 6 de julho, noticiou a agência.

A lista de 659 produtos dos Estados Unidos foi mais longa do que uma lista preliminar de 106 produtos publicada pelo Ministério do Comércio em abril, embora o valor dos produtos afetados tenha permanecido inalterado em 50 bilhões de dólares.

Aeronaves, que estavam incluídas na lista chinesa anterior, não constavam da lista revisada.

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A data efetiva das tarifas sobre os 16 bilhões de dólares remanescentes de mercadorias dos Estados Unidos será anunciada mais tarde, de acordo com o Ministério do Comércio. Entre os 16 bilhões de dólares em produtos dos americanos, estão petróleo bruto, gás natural, carvão e alguns refinados de petróleo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira tarifas de 25% sobre 50 bilhões de dólares de importações chinesas, em um movimento que parece estar prestes a desencadear uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

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Trump disse que as tarifas serão impostas sobre uma lista de importações estrategicamente importantes da China. Ele também prometeu mais medidas se Pequim revidar.

“Os EUA ignoraram a oposição resoluta e a representação solene da China e insistiram em adotar comportamentos que violam as regras da Organização Mundial do Comércio”, disse o Ministério do Comércio da China.

“Isso é uma violação dos direitos e interesses legítimos que a China tem direito, de acordo com as regras da OMC, e é uma ameaça aos interesses e à segurança econômica da China.”

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(Com Reuters)

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