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China, Japão e Coreia do Sul concordam em resposta conjunta a tarifaço de Trump

Preparativos para retaliação ocorrem um dia após as três nações asiáticas realizarem primeiro diálogo econômico em cinco anos

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 mar 2025, 20h40 - Publicado em 31 mar 2025, 17h27

China, Japão e Coreia do Sul concordaram em responder de maneira conjunta às tarifas impostas aos países pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou a emissora estatal chinesa CCTV nesta segunda-feira, 31. Os preparativos para uma retaliação ao governo americano ocorrem um dia após as três nações asiáticas realizarem seu primeiro diálogo econômico em cinco anos, que tem como objetivo impulsionar e facilitar o comércio regional.

O tarifaço de Trump abrange uma série de produtos, incluindo veículos e autopeças. Além da aliança para lidar com a pressão de Washington, que não foi detalhada, o trio planeja incrementar as parcerias comerciais. Japão e a Coreia do Sul procuram importar matérias-primas semicondutoras da China, ao passo que o governo chinês deseja comprar produtos de chips dos dois países.

Os três lados também concordaram em fortalecer a cooperação na cadeia de suprimentos e ampliar diálogos sobre controles de exportação. Em comunicado divulgado no domingo, 30, o ministros do Comércio dos três países anunciaram que aceitaram “cooperar estreitamente para negociações abrangentes e de alto nível” para firmar um acordo de livre comércio entre Seul, Tóquio e Pequim, de forma a promover “o comércio regional e global”.

+ ‘Os EUA violam regras’, diz embaixador da China no Brasil sobre tarifas de Trump

China x EUA

Na semana passada, Trump afirmou que estaria disposto a reduzir as tarifas sobre a China para fechar um acordo com a empresa-mãe do TikTok, a gigante chinesa ByteDance, para a venda da rede social usada por 170 milhões de americanos. A ByteDance tem até 5 de abril para encontrar um comprador para o TikTok, que não seja chinês, para continuar operando em solo americano.

Caso não seja vendida, a plataforma será banida dos Estados Unidos por motivos de segurança nacional, sob acusações de que Pequim poderia usar o app para coletar dados sobre os americanos e influenciar usuário com um viés pró-China. A medida já deveria ter entrado em vigor em janeiro, devido a uma lei aprovada em 2024, mas assim que assumiu a Presidência em 20 de janeiro, Trump emitiu um decreto adiando o prazo (no mês passado, ele disse que poderia estendê-lo ainda mais).

Em fevereiro e no início deste mês, Trump adicionou impostos totalizando 20% às tarifas existentes sobre todas as importações chinesas. Fazer com que a China concorde em abrir mão do controle de um negócio de dezenas de bilhões de dólares sempre foi o maior obstáculo para a venda do aplicativo. No passado, Trump já usou tarifas como moeda de troca nas negociações do TikTok –  no seu primeiro dia no cargo, ele alertou que poderia impor mais taxas a Pequim caso um acordo não fosse aprovado.

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