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China e Rússia anunciam construção de usina nuclear na Lua até 2035

Usina terá como objetivo fornecer energia para a Estação Internacional de Pesquisa Lunar, uma futura base científica

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 Maio 2025, 14h47

A China e a Rússia anunciaram um plano conjunto para construir uma usina nuclear automatizada na Lua até 2035, que será responsável pelo fornecimento de energia para a futura Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS, na sigla em inglês). O projeto é fruto de um acordo assinado entre a agência espacial russa Roscosmos e a Administração Espacial Nacional da China (CNSA) neste mês.

Segundo os governos, o objetivo da usina é garantir o fornecimento contínuo de energia para a ILRS, uma base científica projetada para funcionar como um centro de pesquisa a 100 quilômetros do polo sul lunar, permitindo a realização de operações automatizadas e missões tripuladas de curta duração.

A ILRS, anunciada inicialmente em 2017, é parte de uma estratégia da China para se tornar líder em exploração espacial e pesquisa científica, e envolve mais de dez países, incluindo Paquistão, Venezuela, África do Sul, Egito e Cazaquistão. O país asiático também pretende convidar outras 50 nações, 500 instituições e 5.000 pesquisadores estrangeiros para se juntarem à ILRS através do chamado “Projeto 555”, segundo o projetista-chefe do programa de exploração lunar chinês, Wu Weiren.

“A estação conduzirá pesquisas espaciais fundamentais e tecnologia de teste para operações não tripuladas de longo prazo do ILRS, com a perspectiva de uma presença humana na Lua”, disse Roscosmos em um comunicado.

A base está sendo vista como rival do programa de exploração lunar Artemis da Nasa, liderado pelos Estados Unidos e que conta com a participação de 55 países, incluindo membros da Agência Espacial Europeia (ESA). O Artemis pretende construir uma estação em órbita lunar chamada Gateway a partir de 2027.

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A primeira etapa da ILRS será iniciada com a missão chinesa Chang’e-8 em 2028, que também deverá marcar o primeiro pouso tripulado da China na Lua. Desde 2013, o país realiza missões lunares e, em 2024, foi o primeiro a coletar amostras do lado oculto do satélite natural da Terra.

Além da pesquisa, o interesse na Lua envolve recursos naturais, como metais raros, óxidos metálicos e hélio-3 — potencial combustível para reatores de fusão nuclear.

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