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China acusa EUA de unilateralismo e intimidação econômica após novas tarifas de Trump

Pequim passará a cobrar tarifas adicionais de 34% sobre todas as mercadorias americanas em resposta a tarifaço do presidente americano

Por Sara Salbert, Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 abr 2025, 09h31

A China acusou nesta segunda-feira, 7, os Estados Unidos de praticarem unilateralismo, protecionismo e intimidação econômica com a imposição de tarifas adicionais de 34% sobre produtos chineses. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou que a postura americana de colocar seus próprios interesses acima das regras internacionais prejudica a estabilidade da produção global e da cadeia de suprimentos, além de comprometer a recuperação econômica mundial.

Pequim é a mais afetada pelo renovado protecionismo dos Estados Unidos. Na semana passada, o presidente americano, Donald Trump,  anunciou uma nova tarifa de 34% sobre produtos chineses, como parte do que chamou de “Dia da Libertação para a América”. A medida soma-se a outras duas rodadas de tarifas de 10% aplicadas em fevereiro e março, que, segundo o republicano, são uma resposta à suposta responsabilidade da China na crise do fentanil.

Em resposta, o Ministério das Finanças chinês comunicou que passará a cobrar tarifas adicionais de 34% sobre todas as mercadorias americanas a partir da próxima quinta-feira, 10 de abril. A pasta do Comércio também anunciou uma série de novas restrições sobre exportações chinesas aos Estados Unidos de metais críticos encontrados em terras-raras, incluindo samário, gadolínio, térbio, disprósio, lutécio, escândio e ítrio, com efeito imediato.

+ China responde a Trump, taxa em 34% produtos dos EUA e anuncia mais retaliações

Além disso, Pequim adicionou onze empresas americanas à lista de “entidades não confiáveis”, abrindo caminho para que tome medidas punitivas como a restrição de negócios com companhias chinesas.

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No fim de semana, autoridades chinesas se reuniram com representantes de cerca de 20 empresas dos EUA, incluindo Tesla e GE Healthcare. Durante o encontro, o vice-ministro do Comércio, Ling Ji, declarou que “a raiz do problema das tarifas está nos Estados Unidos”.

“Esperamos que as empresas americanas ajam com responsabilidade e contribuam para a estabilidade da cadeia de suprimentos global”, acrescentou.

Não está claro se o presidente Xi Jinping se reunirá com Trump para discutir uma solução. Questionado sobre essa possibilidade, Lin disse que o tema deve ser tratado por outros departamentos. “Pressões e ameaças não são o caminho certo para lidar com a China. Defenderemos firmemente nossos direitos e interesses legítimos”, afirmou.

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