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Chefe da Otan pede aumento de 400% em defesa aérea para combater ameaça russa

O secretário-geral da aliança militar, Mark Rutte, afirmou que 'o perigo não desaparecerá' mesmo quando a guerra na Ucrânia chegar ao fim

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jun 2025, 09h41

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, defendeu nesta segunda-feira, 9, que a aliança militar ocidental precisa de um aumento de 400% em sua defesa aérea e antimísseis para combater a ameaça da Rússia.

“Vemos na Ucrânia como a Rússia semeia o terror pelo céu, então fortaleceremos o escudo que protege nossos céus”, declarou Rutte em um discurso no instituto de pesquisa Chatham House, em Londres, segundo um comunicado.

Rutte se encontrará com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, na tarde de segunda-feira, quando espera-se que ele argumente que a aliança precisa de “um salto quântico em nossa defesa coletiva”, incluindo mais milhões de projéteis de artilharia e milhares de tanques “para implementar nossos planos de defesa na íntegra”.

“O pensamento positivo não nos manterá seguros. A esperança não é uma estratégia. Então a Otan tem que se tornar uma aliança mais forte, mais justa e mais letal”, disse o secretário-geral, acrescentando que “o perigo não desaparecerá mesmo quando a guerra na Ucrânia terminar”.

A Rússia, por sua vez, afirmou que a aliança está exagerando ao citar uma ameaça do país e que cidadãos dos Estados-membros da Otan terão que arcar com o custo da medida por meio de impostos. “Contribuintes europeus gastarão seu dinheiro para desarmar uma ameaça que eles dizem vir do nosso país, mas não é nada além de uma ameaça efêmera”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

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Aumento nos gastos militares

A declaração de Rutte ocorre em um momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exige que seus aliados aumentem os gastos com defesa para pelo menos 5% de seu Produto Interno Bruto (PIB), acima da meta atual de 2%.

O Reino Unido e outros membros da Otan já vêm reavaliando seus gastos com defesa desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022. Starmer se comprometeu a aumentar os gastos com a defesa britânica para 2,5% do produto interno bruto até 2027, e para 3% até 2034.

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“Nossos militares também precisam de milhares de veículos e tanques blindados a mais, milhões de projéteis de artilharia, e devemos dobrar nossas capacidades de habilitação, como logística, fornecimento, transporte e suporte médico”, disse Rutte.

Espera-se que o secretário-geral da Otan defenda a necessidade de que os aliados concordem com um aumento dramático nos gastos militares para 5% do PIB em uma cúpula em Haia no final do mês.

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