Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês do Cliente: Revista em casa por 9,99/semana

Charlie Kirk: a escalada do ódio

Não é de hoje que o ódio fermenta nos palanques dos Estados Unidos

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 set 2025, 16h30 - Publicado em 19 set 2025, 06h00

O recente assassinato de Charlie Kirk, o ativista com quem Donald Trump contava para mobilizar milhões de jovens em torno da face mais conservadora do Partido Republicano, deu novos contornos à escalada da violência no ultrapolarizado caldo da política americana. Aos 31 anos, Kirk foi alvejado em plena luz do dia justamente quando dava voz a ideias extremadas da direita, na Universidade de Utah Valley, por um rapaz que, de acordo com as investigações do FBI, namorava uma pessoa trans, grupo na mira dos trumpistas, e já teria manifestado aversão ao aliado do presidente. Nestes tempos em que a internet faz tudo reverberar em escala global, o caso insuflou um protesto de mesma coloração radical em Londres, no sábado 13, que tinha como propósito original agitar bandeiras anti-imigração, mas também expôs indignação em relação à morte do ativista — um ato execrável que colide com a noção civilizatória mais elementar. Não é de hoje que o ódio fermenta nos palanques dos Estados Unidos — só em 1968, Martin Luther King, figura maior na luta contra a discriminação racial, e o senador Robert Kennedy foram vítimas desse mal que vem ganhando envergadura conforme as redes o amplificam. Nos últimos doze meses, há registro de uma centena de episódios em que poderosos de alçadas diversas foram alvo da ira alheia em solo americano, um avanço de 40% em um ano. Outra diferença para esta era tomada por extremos é que, no lugar de fazer baixar a poeira, altos quadros do governo, a começar pelo próprio Trump, trataram de aprofundar as rachaduras na sociedade. “Isso é terrorismo da esquerda e vamos achar cada um dos que contribuíram para tal atrocidade”, bradou o ocupante da Casa Branca. É o tipo de ameaça que só atiça a triste chama do radicalismo.

Publicado em VEJA de 19 de setembro de 2025, edição nº 2962

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ÚLTIMA SEMANA

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 2,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$35,88, equivalente a R$2,99/mês.