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Centro-direita é favorita, mas não conseguirá maioria nas eleições de Portugal, diz pesquisa

Pleito foi convocado pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que dissolveu o Parlamento após primeiro-ministro perder uma moção de confiança

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 Maio 2025, 09h27

O partido governista Aliança Democrática (AD), de centro-direita, mantém a liderança na corrida para as eleições nacionais de Portugal, marcadas para 18 de maio, mostrou a pesquisa de opinião ICS/ISCTE, divulgada nesta sexta-feira, 9. O pleito foi convocado pelo presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, que dissolveu o Parlamento após o primeiro-ministro Luís Montenegro, da AD, perder uma moção de confiança em março.

A sondagem, publicada pelo jornal português Expresso, apontou que, embora permaneça como favorita, a centro-direita viu intenções de voto caírem de 33% para 32% no espaço de duas semanas. Além disso, o percentual está distante dos 42% necessários para formar um governo de maioria. Mas a AD não foi a única a apresentar declínio. O Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, também perdeu apoio, de 29% para 27%.

A pesquisa indica um cenário diferente das eleições de 2024, antecipadas também pela dissolução do Parlamento. Na ocasião, AD e socialistas terminaram tecnicamente empatados, com 28% e 27%, respectivamente. Em meio ao entrave, a centro-direita formou um governo minoritário. Mesmo que desta vez o resultado não seja tão apertado, a consequência deve ser a mesma: um governo sem maioria.

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Cordão sanitário

De todo modo, é um cenário nublado para Montenegro, agora na função de premiê interino, que perdeu a confiança do Parlamento. Em março, a oposição questionou sua integridade devido aos negócios de uma empresa de consultoria que ele fundou e que atualmente é administrada por seus filhos. Ele, por sua vez, negou qualquer irregularidade.

O partido de extrema direita Chega está em terceiro lugar nas pesquisas, com 19% – um pequeno avanço em relação o pleito de 2024, quando arrematou 18%. Tanto a AD quanto o PS se recusam a negociar com os radicais e prometem uma espécie de “cordão sanitário”.

A Iniciativa Liberal, de direita, por sua vez, está com 5% nas pesquisas, sem mostrar um melhor desempenho em comparação ao ano passado. Mesmo que o primeiro-ministro costurasse acordos com a IL, ainda assim não seria o suficiente para fornecer o número de votos exigidos para uma maioria completa.

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