Carta ao Leitor: Jornalismo 2.0
No site e na edição impressa, ampla cobertura da morte do papa Francisco mostra posição de destaque de VEJA entre os principais veículos do país

Era madrugada da última segunda, 21, quando chegou à redação a notícia sobre a morte de Jorge Bergoglio, vinda diretamente de Roma por mensagem enviada pela correspondente de VEJA no Vaticano, Cinthia Rodrigues. “Há pouco, Sua Eminência, o cardeal Kevin Farrell, comunicou a morte do papa Francisco com as seguintes palavras: ‘Queridos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que devo anunciar o falecimento do nosso Santo Padre Francisco’.” Enquanto Cinthia se mobilizava atrás de novas informações, uma equipe de profissionais no Brasil, trabalhando sob a coordenação do redator-chefe Fábio Altman, imediatamente se juntou a esse esforço jornalístico.
Parte desse time se dedicou a abastecer o site de VEJA nas horas seguintes com reportagens abordando o evento histórico sob os mais diferentes ângulos, da importância de Bergoglio no corajoso esforço de combate a chagas da Igreja Católica, como a pedofilia, às movimentações e perspectivas da realização do conclave para eleger seu sucessor. Em paralelo, Marcela Rahal entrava nos estúdios de vídeo para levar ao ar, às 12h da mesma segunda-feira, uma edição especial do Ponto de Vista, programa veiculado no YouTube e nas redes sociais de VEJA. Ali, durante mais de uma hora, uma bancada de especialistas, entre eles Silvonei José Protz, assessor do Vaticano, e o frei Jacir Freitas Faria, doutor em teologia bíblica, relembrou momentos marcantes da atuação de Bergoglio ao longo dos últimos doze anos e discutiu o legado do papa Francisco.
O esforço da equipe envolveu também a preparação da reportagem de capa desta edição. Coube ao editor Ricardo Ferraz conduzir um time de repórteres na missão de realizar uma análise em profundidade a respeito dos desafios e dos possíveis caminhos para o futuro da Igreja Católica após a era Bergoglio. Não será fácil encontrar entre os cardeais alguém com o mesmo carisma e capacidade de comunicação. Representará outro grande dilema para a cúpula da mais poderosa instituição religiosa do mundo definir se deve pisar mais fundo no caminho progressista que marcou a atuação do papa Francisco ou se haverá um recuo em pautas mais espinhosas, num esforço de maior moderação no discurso daqui para a frente.
A cobertura de grandes temas nas mais diferentes plataformas virou uma das marcas de VEJA e tem se intensificado cada vez mais nos últimos anos. Dessa forma, garantimos o acesso ao nosso jornalismo de qualidade em telas ou nas edições impressas. Independentemente do meio, a produção dos nossos profissionais, como no caso do noticiário sobre a morte do papa Francisco, chega hoje aos leitores e internautas com a mesma qualidade e confiabilidade do DNA de VEJA e justifica a sua permanência, em plena era do “jornalismo 2.0”, numa merecida posição de destaque entre os principais veículos de informação do país.
Publicado em VEJA de 25 de abril de 2025, edição nº 2941