Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99

Capa da ‘The Economist’ traz Brasil em década sombria

Revista britânica afirma que o presidente Jair Bolsonaro precisa ser tirado do poder através do voto

Por Ernesto Neves Atualizado em 3 jun 2021, 15h18 - Publicado em 3 jun 2021, 13h15

A  edição desta semana da revista inglesa “The Economist” pôs o Brasil em sua capa regional voltada para a América Latina. Com a estátua do Corcovado respirando oxigênio artificialmente, a “Economist” afirma que o Brasil vive uma “década terrível”.

A edição especial tem dez páginas e é assinada pela correspondente Sarah Maslin. Entre os temas abordados estão a presidência de Jair Bolsonaro e os problemas na Amazônia.

“Bolsonaro não é a única razão pela qual seu país está num buraco”, afirma. “O sistema político que o ajudou a chegar ao cargo precisa de uma reforma profunda”.

Reportagem especial da revista
Reportagem especial da revista “The Economist” sobre o Brasil (Divulgação/Divulgação)

Para a “Economist”, o Brasil está em retrocesso e em sua pior crise desde a redemocratização, em 1985. “Bolsonaro e Covid-19 são só os mais recentes em uma década de desastres”, segue a reportagem. 

Continua após a publicidade

“Os hospitais estão lotados, as favelas ecoam tiros e um recorde de 14,7% dos trabalhadores estão desempregados. Incrivelmente, a economia do Brasil está menor agora do que era em 2011 – e serão necessários muitos trimestres fortes, como o relatado em 1º de junho, para reparar sua reputação”, prossegue o texto.

“O número de mortos no Brasil em covid-19 é um dos piores do mundo. O presidente, Jair Bolsonaro, brinca que as vacinas podem transformar as pessoas em jacarés”, afirma.

Segundo a revista, a situação continuará se agravando enquanto Bolsonaro estiver no poder.

Continua após a publicidade

“Depois de aprovar uma reforma da previdência em 2019, ele abandonou a agenda de seu ministro da Economia, Paulo Guedes, temendo impopularidade”, afirma a “Economist“.

“A reforma tributária e do setor público e as privatizações estagnaram. O auxílio emergencial ajudou a evitar o crescimento da pobreza no início da pandemia, mas a ajuda foi reduzida devido ao aumento da dívida”, prossegue a repórter.

“A taxa de desmatamento na Amazônia aumentou mais de 40% desde que ele assumiu o cargo. Ele levou uma motosserra para o ministério do Meio Ambiente, cortando seu orçamento e forçando a saída de funcionários. Seu ministro do Meio Ambiente está sob investigação por tráfico de madeira”, diz.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.