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Câmara dos EUA aprova orçamento e encerra paralisação

Proposta pode aumentar déficit do governo federal em até 1 trilhão de dólares

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 17h05 - Publicado em 9 fev 2018, 09h04

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou na manhã desta sexta-feira um acordo orçamentário bipartidário para os próximos dois anos, pondo um fim à paralisação (o chamado “shutdown”) do governo americano, iniciado à meia-noite.

Com a aprovação, os principais órgãos do governo americano funcionarão normalmente na manhã de hoje. A paralisação foi instalada à meia-noite desta sexta, quando expiraram os fundos federais atuais, porém não atingiu diretamente a operação dos serviços públicos, já que só se estendeu durante a madrugada.

O acordo orçamentário já havia sido aprovado pelo Senado pouco antes, apesar da recusa do senador Rand Paul em apoiar uma tramitação acelerada do assunto. Ainda assim, os longos discursos e discussões sobre o tema fizeram com que o Congresso perdesse o prazo para a aprovação da medida.

O novo orçamento estende o financiamento ao governo por mais dois anos e amplia os gastos do governo em quase 300 bilhões de dólares nesse período. O orçamento militar crescerá 165 bilhões de dólares, enquanto a receita de outros programas domésticos terá expansão de 131 bilhões de dólares.

A proposta sofreu forte oposição do senador Paul, que fez um discurso de mais de duas horas no plenário do Senado, protestando contra o acordo porque o déficit dos Estados Unidos aumentaria em até 1 trilhão de dólares.

A aprovação do acordo pela Câmara põe fim a um impasse que começou em meados de janeiro, quando a Casa Branca rejeitou um projeto bipartidário de imigração. Os democratas condicionaram seu voto a favor de qualquer proposta orçamentária que permitisse a permanência no país de 700.000 inscritos no Daca, programa do governo Barack Obama que suspendeu temporariamente deportações de jovens imigrantes levados aos Estados Unidos ilegalmente ainda crianças. Em setembro, a Casa Branca anunciou que o benefício deixará de existir em março caso o Congresso não regularize de maneira definitiva a situação desses imigrantes nesse período.

Com isso, em 20 de janeiro, o governo Trump foi paralisado pela primeira vez, mas um acordo foi firmado entre republicanos e democratas dois dias depois para fazer com que a máquina pública federal americana voltasse a operar. A condição imposta pelos senadores da oposição era de que a questão imigratória fosse levada à pauta do Senado antes de 8 de fevereiro. No entanto, apesar de isso não ter ocorrido, os democratas no Congresso foram favoráveis a um acordo para tentar evitar o prolongamento da paralisação do governo.

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