Cães de Joe Biden são retirados da Casa Branca após morderem segurança
Funcionários próximos ao presidente disseram à emissora CNN que Major repetidamente pulava, latia e atacava funcionários

Mal chegaram à Casa Branca e os dois pastores alemães do presidente americano Joe Biden e da primeira-dama Jill Biden já precisaram se mudar. Major e Champ retornaram na semana passada à casa da família em Wilminton, no estado de Delaware, após acidente envolvendo um segurança da residência presidencial.
Segundo a emissora americana CNN, o cão mais novo, Major, teria mordido um agente de segurança. A condição da vítima é desconhecida, mas o episódio foi sério o suficiente para que os animais de estimação fossem removidos.
Funcionários próximos ao presidente disseram à emissora que Major repetidamente pulava, latia e atacava funcionários e seguranças da Casa Branca.
Os Bidens adotaram Major, de 3 anos de idade, em 2018. Ele se tornou o primeiro cão presidencial vindo de um abrigo de animais (o presidente Lyndon Johnson tinha um cão resgatado, uma mistura de terrier chamado Yuki, que foi encontrado em um posto de gasolina pela filha Luci). Champ, já com 13 anos, está com a família desde sempre.
Os dois pastores alemães se mudaram para a Casa Branca no dia 24 de janeiro, quatro dias depois de Joe Biden assumir a Presidência. Em fevereiro, sua esposa, Jill, disse durante uma entrevista que ela estava focada em deixá-los acomodados.
“Eles têm que pegar o elevador, não estão acostumados com isso. E eles têm que sair para o jardim Sul com muitas pessoas os observando. Por isso, estou obcecada em deixar todos acomodados e calmos”, afirmou a professora.
Os dois cães gostam de ficar juntos, segundo a CNN. Biden já contou que adotou Major para Champ ter um companheiro, para mantê-lo ocupado e ativo.
“Perguntamos ao veterinário: ‘O que podemos fazer para ajudar o Champ?’ e ele disse, ‘Pegue um cachorro jovem para ele.’ Eles são amigos”, disse Biden em fevereiro, enquanto caminhava com os dois pastores alemães soltos no jardim Norte da Casa Branca.
A Casa Branca tem um longo histórico de animais de estimação. O ex-presidente Donald Trump foi o primeiro líder do país em mais de 100 anos a não seguir a tradição. Em 2019, durante um comício no Texas, ele disse que “se sentiria um pouco falso” passeando com um cachorro no gramado da Casa Branca, além de que não tinha tempo.