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Cachorros estão comendo corpos deixados nas ruas de Gaza, dizem serviços de emergência

Cerca de 50 mil pessoas foram deslocadas de Jabalia, enquanto 400 mil permanecem na área, enfrentando fome e constantes bombardeios

Por Da Redação
Atualizado em 16 out 2024, 16h28 - Publicado em 16 out 2024, 16h24

Corpos espalhados pelas ruas, bombardeios intensos e a fome estão assolando a população em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. Em uma entrevista à emissora americana CNN, Fares Afana, chefe do serviço de emergência local, relatou que ele e seus colegas receberam os corpos de palestinos mortos com sinais de mordidas de animais, dificultando a identificação dos falecidos.

“Cães vira-latas famintos estão comendo esses corpos na rua”, disse ele. Por conta da intensidade dos bombardeios e da falta de equipes suficientes, a retirada dos corpos é ainda mais complicada.

+ Inquérito da ONU acusa Israel de ‘crime de guerra’ e ‘extermínio’ em Gaza

Segundo as Nações Unidas, cerca de 50 mil pessoas foram deslocadas de Jabalia, enquanto 400 mil permanecem na área, enfrentando fome e constantes bombardeios, alertando para a gravidade da crise alimentar.

Israel, por outro lado, afirma que não está bloqueando a ajuda humanitária e que, na segunda-feira, 30 caminhões com suprimentos entraram no norte de Gaza. No entanto, Afana disse que no mesmo dia forças israelenses abriram fogo contra civis famintos que buscavam comida em um centro de distribuição de alimentos da ONU.

Na semana passada, investigadores das Nações Unidas acusaram Israel de executar uma “política acordada” de destruir o sistema de saúde em Gaza durante seu conflito de um ano com o Hamas, em ataques que “constituem crimes de guerra, assassinato intencional, maus tratos e crime de extermínio contra a humanidade”.

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“As forças de segurança israelenses mataram, detiveram e torturaram deliberadamente pessoal médico e atacaram veículos médicos” em Gaza, de acordo com o relatório da Comissão Internacional Independente de Inquérito da ONU sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e Israel.

Os ataques israelenses fizeram com que “combustível, alimentos, água, medicamentos e suprimentos médicos não chegassem aos hospitais, além de reduzir drasticamente as autorizações para que os pacientes deixassem o território para tratamento médico”.

As forças israelenses lançaram uma campanha em Gaza para destruir o Hamas em resposta ao ataque sem precedentes do grupo no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e outras 251 foram feitas reféns.

Mais de 41.960 pessoas foram mortas em Gaza desde então, de acordo com o Ministério da Saúde do território.

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