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Brasil condiciona ajuda via FMI a novos recursos europeus e reforma de cotas

Por Da Redação
27 fev 2012, 01h38

Cidade do México, 26 fev (EFE).- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que o Brasil só vai aumentar suas contribuições ao Fundo Monetário Internacional (FMI) na reunião da organização, em abril, se a União Europeia (UE) já tiver fortalecido antes dessa data seu ‘firewall’ (recursos para uma nova proteção anticrise).

Em entrevista coletiva na capital mexicana, Mantega ressaltou que para o país concretizar recursos adicionais ao Fundo, uma ‘condição básica’ é que a UE aumente os fundos de resgate.

A maioria dos países do G20, cujos ministros de Finanças e chefes de bancos centrais se reuniram por dois dias na capital mexicana, condiciona essa medida ao fortalecimento do firewall financeiro na zona do euro para evitar o contágio da crise.

A segunda condição, de acordo com Mantega, é ‘a continuidade da reforma de cotas no FMI’. Sem isso, ‘o Brasil não está disposto a colocar mais recursos’ na instituição financeira, afirmou o ministro, que destacou a ‘sintonia’ que prevaleceu na reunião do G20.

‘Estamos caminhando para concluir todos estes temas’, disse, lembrando que o FMI tenta reunir até US 600 bilhões em recursos adicionais destinados a empréstimos para aliviar os crescentes desafios globais, especialmente as tensões pela crise de dívida europeia.

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Mantega explicou que na UE há dois grupos: um é formado por países que estão com dívidas elevadas e problemas fiscais graves. Estes, segundo ele, requerem ‘ajustes severos’ e um programa de estímulos. Já o outro conta com nações mais fortes, que têm que estimular a demanda e impulsionar um programa de investimentos.

O Brasil está nessa direção, ‘estimulando a economia’ através do fomento aos investimentos, disse Mantega ao término da reunião.

O G20 é integrado pelos países do Grupo dos Oito (Alemanha, Canadá, EUA, França, Reino Unido, Itália, Japão e Rússia) e da UE, além de Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, África do Sul e Turquia. EFE

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