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Boric diz que Chile ‘não está em condições de receber imigração’ e rejeita regularização

Presidente confrontou pressão do agronegócio por mão de obra estrangeira

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 set 2025, 16h33

O presidente do Chile, Gabriel Boric, descartou na quinta-feira, 25, uma proposta da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) de regularizar trabalhadores migrantes para suprir a falta de mão de obra no campo, afirmando que o “país não está em condições de receber mais imigração irregular”.

A sugestão havia sido feita pelo presidente da SNA, Antonio Walker, que em entrevista à imprensa local defendeu a formalização de imigrantes já presentes no país para atender à demanda do setor agrícola, responsável por cerca de 1 milhão de empregos diretos.

“Não temos força de trabalho nacional suficiente para todas as tarefas que a agricultura demanda. Esse é um fenômeno global, precisamos dos imigrantes”, disse Walker.

Questionado sobre a proposta, Boric reconheceu a importância do diálogo com a SNA e elogiou a atuação de Walker — ex-ministro da Agricultura do governo Sebastián Piñera. No entanto, endureceu o tom ao tratar do tema migratório.

“O trabalho tem que ser digno, com respeito aos direitos humanos e laborais. O que temos dito é que, em termos gerais, o Chile não está em condições de receber mais migrantes, especialmente irregulares”, afirmou.

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O presidente ressaltou que seu governo encontrou “fronteiras totalmente desbordadas” ao assumir e que uma das prioridades tem sido restabelecer a ordem. “Por agora não está nos planos do governo inovar nessa matéria”, disse, sem fechar totalmente a porta para futuras discussões.

Walker, por sua vez, voltou a defender nesta sexta-feira, 26, em entrevista ao jornal El Mercurio, a necessidade de regularizar parte da mão de obra estrangeira. Segundo ele, apenas a colheita de cerejas neste ano exigirá 250 mil trabalhadores, número impossível de ser absorvido apenas por chilenos. Ele enfatizou que sua proposta se limitaria aos estrangeiros já estabelecidos no território chileno. “A grande maioria é honesta e trabalhadora. Os ligados ao narcotráfico e à delinquência, esses devemos expulsar”, concluiu.

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