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Biden pede desculpas a Zelensky por atraso em ajuda militar à Ucrânia

Por seis meses, republicanos linha-dura do Congresso dos EUA bloquearam pacote bilionário que previa auxílio a Kiev, além de Israel e Taiwan

Por Da Redação
7 jun 2024, 13h32

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu perdão publicamente nesta sexta-feira, 7, ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pelo atraso na liberação de um novo pacote de ajuda militar ao país em guerra durante reunião em Paris, na França. O democrata se desculpou “por aquelas semanas sem saber o que vai acontecer em termos de financiamento”, citando que “alguns de nossos membros muito conservadores estavam impedindo isso”. A declaração faz referência ao longo entrave no Congresso americano para aprovação de um aporte bilionário à Ucrânia, Israel e Taiwan.

Por seis meses, republicanos linha-dura bloquearam o montante de US$ 95 bilhões (cerca de R$ 506 bilhões na cotação atual) por supostas preocupações com a falta de financiamento da segurança da fronteira dos Estados Unidos com o México. Frente ao desacordo generalizado, os pacotes a cada aliado foram votados separadamente. Mas, no final, todos receberam o aval dos congressistas americanos e foram sancionados por Biden em abril. Ao todo, a Ucrânia receberá US$ 61 bilhões (R$ 321,6 bilhões).

No encontro, Biden destacou que Washington está “completamente dentro” no apoio à Ucrânia a longo prazo. Ele também anunciou o envio de cerca de US$ 225 milhões em ajuda militar à Ucrânia, incluindo munições para o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) e uma gama de projéteis de artilharia. Zelensky , por sua vez, destacou a importância de que “o povo americano permaneça com a Ucrânia como aconteceu durante a II Guerra Mundial”, quando os “Estados Unidos ajudaram a salvar vidas humanas, a salvar a Europa”.

+  Nos 80 anos do Dia D, Biden traça paralelo entre Hitler e ‘tirano’ Putin

80 anos do Dia D

Os comentários acontecem um dia após ambos os líderes participarem das cerimônias dos 80 anos do Dia D — data do desembarque de 150 mil soldados do grupo dos Aliados na costa da Normandia, na França, um evento marcante para a vitória sobre as forças nazistas na II Guerra Mundial. Em discurso, o líder americano traçou paralelos entre a Alemanha nazista de Adolf Hitler e o governo do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

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“Conhecemos as forças obscuras contra as quais estes heróis lutaram há 80 anos. Elas nunca desaparecem”, afirmou Biden na quinta-feira 6. “Agressão e ganância, o desejo de dominar e controlar, de mudar fronteiras pela força. Estas são perenes. E a luta entre uma ditadura e a liberdade é interminável”.

Ao longo de seu discurso, o presidente americano mencionou especificamente a Ucrânia, dizendo que o país foi “invadido por um tirano determinado a dominar”, mas que os ucranianos estão “lutando com uma coragem extraordinária”. Segundo ele, se Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a principal aliança militar ocidental, desistirem de apoiar a Ucrânia, toda a Europa será ameaçada.

“E não se engane, os autocratas do mundo estão observando de perto para ver o que acontece na Ucrânia. Para ver se deixamos esta agressão ilegal passar sem controle. Não podemos deixar que isso aconteça. Render-se aos valentões, curvar-se aos ditadores é simplesmente impensável”, disse.

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