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Biden ganha no Arizona e aumenta margem de vitória sobre Trump

Em resposta a denúncias de fraude feitas pelo republicano, autoridades eleitorais dizem que esta eleição 'foi a mais segura da história americana'

Por Da Redação
Atualizado em 13 nov 2020, 09h31 - Publicado em 13 nov 2020, 09h09

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, foi declarado vencedor no Arizona na madrugada desta sexta-feira, 13, de acordo com a projeção elaborada após apuração de 99% das urnas. A vitória aumenta a vantagem do democrata sobre Donald Trump no número total de delegados do Colégio Eleitoral.

Até o momento, Biden tem mais de 11.000 votos de vontagem no Arizona, somando outros 11 votos no Colégio Eleitoral. Com isso, o democrata tem 290 delegados, mais do que os 270 necessários para ser considerado o vencedor. Trump segue com 217 representantes.

O canal Fox News e a agência de notícias Associated Press anunciaram a vitória de Biden no Arizona na noite da eleição, o que irritou o presidente Donald Trump. Outros meios de comunicação optaram por aguardar os resultados devido à disputa acirrada no estado.

Biden foi declarado vencedor das eleições com base nas projeções de dados oficiais, mas Trump não admitiu a derrota. Ainda faltam os resultados das eleições nos estados da Carolina do Norte e Geórgia.

‘Não há fraude’

Autoridades eleitorais federais e estaduais dos Estados Unidos informaram na quinta-feira 12, mais de uma semana depois das eleições presidenciais, que “não há evidências” de que votos tenha sido perdidos ou alterados, ou que os sistemas de votação tenham sido corrompidos.

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Os funcionários, responsáveis pela segurança eleitoral em todo o país, rejeitaram as alegações feitas pelo presidente Donald Trump e os republicanos de que fraudes e votos perdidos foram as causas de sua derrota frente a Joe Biden na votação da semana passada.

Em seu comunicado, as autoridades eleitorais afirmam que “a eleição de 3 de novembro foi a mais segura da história americana”. “Não há evidências de que qualquer sistema de votação excluiu ou perdeu votos, mudou votos ou foi, de alguma forma, comprometido”, asseguraram.

“Embora saibamos que há muitas reivindicações infundadas e oportunidades de desinformação sobre o processo de nossas eleições, podemos garantir que temos a maior confiança na segurança e integridade das mesmas, e você também deve ter.”

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O comunicado foi emitido pelo Conselho Governamental de Coordenação de Infraestrutura Eleitoral, grupo público-privado subordinado ao principal órgão de segurança eleitoral federal, a Agência de Segurança de Infraestrutura e Cibernética (Cisa).

O texto foi assinado pelos chefes da Associação Nacional de Diretores Eleitorais Estaduais e da Associação Nacional de Secretários de Estado – autoridades que administram as eleições em nível estadual – e pelo presidente da Comissão de Assistência Eleitoral dos Estados Unidos.

O documento saiu horas depois de Trump compartilhar no Twitter uma afirmação infundada de que um fabricante de equipamentos eleitorais “deletou” 2,7 milhões de votos para ele em todo o país e transferiu centenas de milhares de votos dele para Biden na Pensilvânia e em outros estados.

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Essa foi a mais recente de uma série de alegações falsas que Trump e os republicanos já fizeram para negar a vitória de Biden. A empresa, Dominion Voting Systems, e o Departamento de Estado da Pensilvânia negaram categoricamente as afirmações de Trump.

(Com AFP)

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