Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Biden erra dados sobre PIB da China e chama país de ‘bomba-relógio’

Em evento de arrecadação de fundos, democrata diz não enxergar futuro promissor para o crescimento econômico lento de Pequim

Por Da Redação
11 ago 2023, 16h14

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 10, que o crescimento econômico lento da China é uma “bomba-relógio”, citando números errados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Durante um evento de arrecadação de fundos, o democrata afirmou também que não deseja prejudicar o desenvolvimento chinês, apesar de não enxergar um futuro promissor.

“A China estava crescendo 8% ao ano para manter o crescimento. Agora perto de 2% ao ano”, afirmou em discurso. “Eles têm alguns problemas. Isso não é bom, porque quando pessoas más têm problemas, elas fazem coisas ruins”, acrescentou.

O comentário de Biden, no entanto, não está de acordo com os dados do Escritório Nacional de Estatísticas chinês, que indica um crescimento econômico de 4,5% no primeiro trimestre e 6,3% no segundo. O PIB, por sua vez, teria expandido 2,2% entre janeiro e março deste ano, arrematando mais 0,8% nos três meses seguintes, em discordância com os 2% ao ano informados por Biden.

+ Chamar Xi Jinping de ‘ditador’ não afetou relações EUA-China, diz Biden

Na véspera aos comentários, Washington restringiu ainda mais o já conturbado relacionamento com Pequim. Através de uma ordem executiva, Biden proibiu novos investimentos em instituições chinesas de três setores de tecnologia: semicondutores e microeletrônicos, tecnologias de informação quântica e sistemas de inteligência artificial.

Continua após a publicidade

Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores destacou que “se opõe resolutamente à insistência dos Estados Unidos em introduzir restrições ao investimento na China”, enquanto o governo de Hong Kong alegou que as medidas “impediram e interromperam as atividades normais de investimento e comércio”, prejudicando os “interesses econômicos e comerciais das próprias empresas americanas”. 

Não é a primeira vez que Biden emite opiniões polêmicas sobre o governo da China. Em junho, ao tratar sobre o episódio relacionado ao balão espião chinês que invadiu o território americano no início deste ano, o democrata chamou o presidente do país, Xi Jinping, de ditador.

A declaração não foi bem recebida. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, classificou os comentários como “extremamente absurdos” e “irresponsáveis”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.