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Biden assinará 17 decretos em suas primeiras horas na Casa Branca

Presidente democrata busca desfazer políticas polêmicas de Donald Trump e reinserir o país na ordem mundial

Por Da Redação
Atualizado em 20 jan 2021, 14h41 - Publicado em 20 jan 2021, 13h32

O dia de trabalho do presidente eleito, Joe Biden, não acaba depois da cerimônia de posse nesta quarta-feira, 20. Após se tornar o 46° presidente dos Estados Unidos, o democrata irá assinar diversos decretos para desfazer políticas de Donald Trump, além de enviar ao Congresso propostas de lei para combater a pandemia e reestruturar a política de imigração.

Ao todo serão 17 decretos, memorando e ofícios assinados por Biden nesta quarta-feira quando chegar à Casa Branca escoltado por policiais, militares e agentes do Serviço Secreto.

Um dos primeiros decretos é do retorno do país ao Acordo de Paris, o tratado sobre clima que Trump abandonou em seus primeiros dias como presidente em 2017. O republicano usou uma retórica populista para justificar sua decisão, dizendo que o texto interfere na soberania americana.

Sobre a pandemia, também é esperado que Biden decrete o retorno do país à Organização Mundial da Saúde (OMS), também abandonada por Trump sob alegação de que a agência estaria sob influência chinesa.

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Para limitar a propagação da Covid-19, o presidente vai assinar um decreto para tornar obrigatório o uso de máscaras em prédios federais, para funcionários do governo central e para passageiros em viagens interestaduais. Para aliviar os efeitos da crise induzida pela pandemia, Biden também planeja uma moratória aos despejos e um congelamento da cobrança das parcelas de empréstimos federais a estudantes.

Biden anunciou que revogará um decreto de Trump que proibia a entrada de nacionais muçulmanos de determinados países, como iranianos e iraquianos. Também vai suspender as obras do muro da fronteira com o México, financiado pelo orçamento do Pentágono, além de enviar um projeto de lei ao Congresso em que dará a quase 700.000 jovens que chegaram aos Estados Unidos de forma irregular na infância, acompanhados dos pais, um caminho para a naturalização.

Os migrantes que se beneficiam do Estatuto de Proteção Temporária (TPS) – uma proteção que Trump tentou derrubar – também estão incluídos em um plano de múltiplas etapas que pode culminar em sua nacionalização.

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