Base militar dos EUA no sul da Síria é atacada por drones
É o segundo ataque a bases americanas registrado nesta semana no Oriente Médio, em meio à radicalização amplificada pela guerra Israel-Hamas
![Protesters wave Palestinian and Syrian opposition flags as the rally in support of Palestinians in the Gaza Strip, in the rebel-held town of Atme in Syria's northwestern Idlib province on October 18, 2023. A blast ripped through a hospital in war-torn Gaza killing hundreds of people late on October 17, sparking global condemnation and angry protests around the Muslim world. Israel and Palestinians traded blame for the incident, which an "outraged and deeply saddened" US President Joe Biden denounced while en route to the Middle East. (Photo by OMAR HAJ KADOUR / AFP)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/10/000_33YM8G7.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Uma base militar no sul da Síria, onde soldados dos Estados Unidos fazem treinamentos como parte de uma ampla campanha contra o grupo Estado Islâmico, foi atacada nesta quinta-feira, 19, por drones.
Segundo a agência de notícias Associated Press, um drone foi abatido e outro causou ferimentos leves. As informações foram confirmadas por duas autoridades americanas à agência em condição de anonimato, já que a Casa Branca ainda não emitiu um anúncio oficial sobre o incidente.
Os ataques ocorrem após investidas semelhantes nos últimos dias. Ao menos três drones tentaram atingir duas bases aéreas americanas no Iraque, também segundo a Associated Press. As forças dos Estados Unidos interceptaram todos os três, mas só conseguiu destruir dois.
O terceiro drone, apenas danificado no ar, provocou ferimentos leves entre as forças na base, de acordo com um comunicado divulgado nesta quarta-feira 18 pelo Comando Central dos Estados Unidos.
Os ataques contra bases militares dos Estados Unidos ocorrem em meio a protestos e tumultos nos países árabes do Oriente Médio, após uma explosão em um hospital de Gaza. O Hamas atribuiu o incidente, que deixou ao menos 500 palestinos mortos, a um bombardeio de Israel, que por sua vez disse que a tragédia foi causada por um foguete falho da Jihad Islâmica Palestina, grupo aliado ao Hamas.
De acordo com avaliações iniciais da inteligência americana, as evidências apontam que o disparo contra o Hospital Batista al-Ahli Arabi veio de áreas controladas pelo Hamas, em Gaza, alimentando a narrativa de Israel.