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Banco do Brasil vai financiar exportações para Argentina, diz Haddad

Em Buenos Aires, ministro ministro acrescentou que haverá garantias soberanas dos dois países, junto à criação de um fundo garantidor para alongar prazos

Por Caio Saad, de Buenos Aires
Atualizado em 23 jan 2023, 19h06 - Publicado em 23 jan 2023, 19h01
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  • Após uma tarde de diálogos com empresários e autoridades argentinas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 23, que o Banco do Brasil irá financiar exportações para a Argentina.

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    “Temos uma equipe dedicada a encontrar uma forma que dê garantias não apenas para os exportadores, mas também para o Brasil e para o Banco do Brasil em particular, que vai financiar exportações por emissão de carta de crédito”, disse o ministro, acrescentando que haverá garantias soberanas dos dois países, junto à criação de um fundo garantidor para alongar prazos.

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    Segundo Haddad, “o Banco do Brasil não vai tomar risco nenhum nessa operação de crédito para exportação”.

    + Moeda unificada ‘traz estranheza, mas precisa ser testada’, diz Lula

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    “Nós vamos ter um fundo garantidor soberano, que vai garantir as cartas de créditos emitidas pelo Banco do Brasil para exportadores brasileiros”, afirmou. “Nem o banco argentino que estiver financiando o importador, nem o Banco do Brasil que estiver garantindo exportador, estão envolvidos no risco”.

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    Já na Argentina, o ministro da Economia, Sergio Massa, afirmou que o Banco de La Nación irá garantir as operações.

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    “Enquanto o Banco do Brasil assume compromisso com empresas brasileiras, o Banco de La Nación assume o compromisso com empresas argentinas”, resumiu.

    Durante conferência à imprensa, em Buenos Aires, Haddad esclareceu que o fundo garantidor será responsável por assumir o risco de convertibilidade do peso para real, mas que não se trata de uma moeda única. O tema é parte central de conversas entre os países e foi abordado durante conferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto ao argentino Alberto Fernández.

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    Mais cedo nesta segunda-feira, Lula defendeu a criação de uma moeda unificada no Mercosul, proposta do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e preliminarmente chamada de “sur”.

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    “Brasil e Argentina já fizeram uma pequena experiência de fazer negócios com a moeda cada um do seu país. Se não me falha a memória, foi em 2008. Os argentinos poderiam comprar pagando em peso, e os brasileiros em real. Foi uma experiência muito tímida porque não era uma decisão impositiva, era optativo”, disse Lula.

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    Segundo ele, os ministros da Fazenda dos respectivos países, cada um com sua equipe, farão uma proposta de comércio exterior e de transações bilaterais usando uma moeda comum, a” ser construída com muito debate e muitas reuniões”.

    “O novo sempre traz estranheza. Mas isso precisa ser testado”, afirmou.

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