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Avião despenca no mar após decolar em Honduras e acidente deixa sete mortos

Outras dez pessoas foram retiradas com vida dos destroços

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 mar 2025, 08h48 - Publicado em 18 mar 2025, 08h12

Um acidente em Honduras na noite de segunda-feira 17 deixou ao menos sete mortos, quando um avião despencou no mar minutos após decolar da Ilha Roatan, na costa caribenha. Outras dez pessoas foram retiradas vivas dos destroços, informaram autoridades locais.

A aeronave do modelo Jetstream, operada pela companhia aérea hondurenha Lanhsa, transportava 14 passageiros e três tripulantes, de acordo com o ministro de Infraestrutura e Transportes do país, Octavio Pineda Paredes. Segundo ele, destroços foram encontrados a cerca de 1 quilômetro da costa da ilha.

De acordo com o manifesto de voo, divulgado pela mídia local, os passageiros incluíam um cidadão dos Estados Unidos, um francês e dois menores de idade. O destino do avião era o aeroporto de La Ceiba, no continente hondurenho.

O capitão dos bombeiros de Roatan, Franklin Borjas, confirmou o número de mortos. Segundo ele, o músico e político Aurelio Martínez Suazo, conhecido pela difusão da cultura garífuna e por ter se tornado, em 2006, a primeira pessoa negra no Congresso Nacional, está entre as vítimas.

Causa não está clara

Nas redes sociais, circulam vídeos dramáticos de policiais e outros socorristas carregando sobreviventes para um litoral rochoso, alguns em macas, numa escuridão iluminada apenas pela lanterna de um barco próximo. Os dez resgatados foram transportados para um hospital próximo.

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A causa do acidente não ficou clara. A companhia aérea não emitiu um comunicado até a publicação desta reportagem.

Roatan, a maior das Ilhas da Baía, perto da costa hondurenha, é um popular destino turístico, famoso por seus vibrantes recifes de corais.
O que, de acordo com Borjas, o chefe dos bombeiros, também complicou os esforços de busca e resgate.

“Tem sido difícil acessar o (local) do acidente, porque há 30 metros de pedras e você não consegue chegar lá caminhando ou nadando”, disse ele. “Os mergulhadores que estão ajudando no resgate têm visibilidade zero”, acrescentou.

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