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Autoridades iranianas prometem retaliação após morte de cientista nuclear

Assassinato é atribuído ao serviço secreto israelense no apagar das luzes da administração Trump

Por Redação Atualizado em 28 nov 2020, 13h13 - Publicado em 28 nov 2020, 12h59

O programa nuclear iraniano é motivo de preocupação constante dos Estados Unidos e de seus aliados no Oriente Médio desde o governo Barack Obama. Agora, nas últimas semanas da administração de Donald Trump, a situação deve ficar mais tensa. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, jurou vingar a morte do chefe de pesquisas Mohsen Fakhrizadeh-Mahabadi, assassinado na sexta, dia 27, aparentemente em uma emboscada na capital Teerã. Autoridades iranianas apontam as forças especiais israelenses como as responsáveis pelo atentado.

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyaru não comenta o caso, mas o presidente Donald Trump retuitou uma postagem impactante do jornalista israelense Yossi Melman: “Fakhrizadeh era o cabeça do programa militar secreto iraniano, procurado por muito anos pelo Mossad. A morte dele é um tremendo revés profissional e psicológico para o Irã”. O Mossad é o serviço secreto israelense, tido como um dos mais eficientes do mundo. Autoridades americanas dizem que estão apenas “monitorando o caso”, como reportou pela manhã a CNN.

O aiatolá Khamenei, também por meio de sua conta no Twitter, prometeu retaliar e prosseguir com as pesquisas nucleares. O presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou que seu país está determinado a responder no tempo apropriado. O ministro de relações internacionais Javad Zarif disse que “há sérias evidências do envolvimento de Israel” no assassinato que ele classificou como “ato de covardia”.

O nome de Fakhrizadeh sempre vinha à tona nos relatórios de Israel, Estados Unidos e da Agência Internacional de Energia Atômica.  O cientista era chefe do centro de pesquisas da Guarda Revolucionária e foi figura proeminente do programa nuclear iraniano por muitos anos.

Em 2018, o Irã voltou atrás nos seus compromissos firmados em 2015 com o governo Obama depois que atual administração americana cancelou o acordo e estabeleceu sanções, alegando que o governo de Teerã continuava a conduzir pesquisas para desenvolvimento de armas atômicas. Os dias finais de Trump na Casa Branca sinalizam tensão no Oriente Médio. Como o presidente eleito Joe Biden irá lidar com inimigos e aliados na região é uma questão ainda a ser respondida.

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