Autoridades da UE querem sancionar venda de armas para a Turquia

Na última quarta-feira 9, o governo turco iniciou uma operação militar no norte da Síria contra os curdos

Por Estadão Conteúdo 14 out 2019, 05h24

Soldado turco em uma torre de vigilância na fronteira entre Turquia e a província de Idlib, norte da Síria (Khalil Ashawi/Reuters)

Autoridades de países da União Europeia (UE) querem aprofundar sanções contra a Turquia, defendendo a suspensão da venda de armamentos ao país como protesto à recente invasão da Síria. Alemanha, França e Holanda já cortaram exportações de armas a Ancara.

Na última quarta-feira 9, o governo turco iniciou uma operação militar no norte da Síria contra os curdos, aliados dos EUA, após o presidente americano, Donald Trump, determinar a retirada imediata de suas tropas na região.

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, pediu “um posicionamento forte sobre a exportação de armas à Turquia” e apelou aos Estados Unidos por uma ação internacional contra o Estado Islâmico, em meio a preocupações de que a ofensiva turca possa fortalecer o grupo terrorista.

O chanceler da Holanda, Stef Blok, por sua vez, alertou que “é contra a lei internacional invadir um país vizinho”. Os comentários foram feitos nesta segunda-feira, 14, durante encontro de ministros de Relações Exteriores da UE, em Luxemburgo.