Auckland, na Nova Zelândia, é uma das melhores cidades para se viver
Entre as piores, Damasco, capital da Síria, continua liderando

Maior cidade da Nova Zelândia, com quase 1,5 milhão de habitantes, Auckland está entre os melhores lugares no mundo para se viver, de acordo com um ranking compilado pela Unidade de Inteligência da Economist (UIE, na sigla em inglês), empresa do grupo editorial que publica a revista The Economist. Entre as razões apontadas pela publicação, está o trabalho de controle da pandemia feito pelo governo neozelandês e a subsequente recuperação da vida em comunidade. O país registrou apenas 26 mortes pela doença, uma para cada 200 mil pessoas. Na maior parte do ano, foram poucos casos de infecção.
Na edição anterior da lista, em 2019, Auckland havia ficado em 12º lugar. A capital da Nova Zelândia, Wellington, ficou na quarta posição este ano, sendo que anteriormente alcançara apenas o 25º lugar. Os pesquisadores notaram que países insulares, com forte controle de fronteira, se saíram melhor que as nações continentais. Duas cidades japonesas, Osaka e Tóquio, ficaram em 2º e 5º lugares, respectivamente. Outras quatro cidades australianas ficaram entre os dez primeiros colocados. O aspecto negativo é que a qualidade de vida em quase todas as cidades piorou consideravelmente depois da pandemia.
Veja as dez primeira cidades do ranking
1. Auckland (Nova Zelândia)
2. Osaka (Japão)
3. Adelaide (Austrália)
4. Wellington (Nova Zelândia)
5. Tóquio (Japão)
6. Perth (Austrália)
7. Zurique (Suíça)
8. Genebra (Suíça)
9. Melbourne (Austrália)
10. Brisbane (Austrália)
De acordo com a revista, o índice da EIU avalia as condições de vida em 140 cidades com base em mais de 30 fatores, agrupados em cinco categorias: estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura. Este ano, foram incorporados novos indicadores relacionados à Covid-19, que avaliam como cada cidade lidou com o aumento da demanda por instalações de saúde e com fechamentos ou limites de capacidade para escolas, restaurantes e espaços culturais. Os melhores desempenhos, portanto, combinam liberdades generosas com poucos casos graves da doença.
Na extremidade inferior da classificação, há poucas mudanças. A capital da Síria, Damasco, continua sendo a cidade menos habitável no mundo. Também no fundo estão Lagos, na Nigéria; Port Moresby, capital de Papua Nova Guiné; e Daca, a capital de Bangladesh. Na América Latina, apenas Caracas, capital da Venezuela, aparece entre os dez últimos colocados, em 131º lugar.