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Atentos a qualquer gesto de Pyongyang, Tóquio e Seul se aproximam

Por Da Redação
20 dez 2011, 12h56

Andrés Sánchez Braun.

Tóquio, 20 dez (EFE).- Japão e Coreia do Sul se uniram nesta terça-feira aos Estados Unidos diante da incerteza sobre o futuro do regime comunista da Coreia do Norte, após a morte de Kim Jong-il e das novas dúvidas sobre a segurança na região.

As dúvidas geradas pela morte do líder a respeito da estabilidade do imprevisível e fechado Estado comunista levaram nesta terça-feira as chancelarias e forças de defesa de Seul, Tóquio e Washington a reforçar sua cooperação para acompanhar detalhadamente o que acontece na Coreia do Norte.

O Japão, um dos personagens principais da estabilidade da península coreana, manteve nesta terça-feira seus serviços de inteligência em estado de alerta e prosseguiu com seus contatos diplomáticos.

Fontes do Ministério da Defesa japonês afirmaram à Agência Efe que a coleta de informações foi intensificada, apesar de as Forças de Autodefesa (Exército) não terem elevado seu nível de alerta nem terem detectado movimentos irregulares nas tropas norte-coreanas após a morte do ditador ser divulgada.

Desde segunda-feira, o Japão habilitou uma agência de segurança específica, que vigia enclaves importantes do país após o anúncio norte-coreano.

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Nas ruas, a notícia da morte de Kim Jong-il ainda produz certo desconforto em um país que também foi alvo das provocações do regime comunista nos últimos anos, como quando um foguete norte-coreano de longo alcance com capacidade para levar um míssil sobrevoou o território japonês em 2009.

No começo da manhã, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, e o presidente americano, Barack Obama, acertaram por telefone fortalecer sua aliança, enquanto a primeira potência mundial ressaltou seu compromisso com a defesa de seus aliados mais próximos, entre os quais estão Japão e Coreia do Sul.

Além disso, Noda viajará na próxima semana a Pequim, o maior aliado de Pyongyang, onde espera reforçar o entendimento em nome da estabilidade na Ásia Oriental.

Por sua vez, o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, e o secretário de Defesa americano, Leon Panetta, concordaram nesta terça-feira por telefone em manter uma postura defensiva forte em relação a Pyongyang.

Jung Seung-jo e Martin Dempsey, máximos responsáveis dos exércitos sul-coreano e americano, que aumentaram na segunda-feira a vigilância e o número de soldados desdobrados na fronteira intercoreana, também pactuaram garantir uma resposta militar rápida e contundente caso necessário.

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O reforço da segurança não evitou as críticas aos serviços de Inteligência da Coreia do Sul, aos quais o anúncio da morte do líder norte-coreano pegou de surpresa.

Nesta terça todos os portos e aeroportos do Coreia do Sul reforçaram suas medidas de segurança e duplicaram a fiscalização de correspondências, mercadorias e navios direta ou indiretamente relacionados aos países nos quais existem grupos terroristas reconhecidos, informou a agência local ‘Yonhap’.

Por outro lado, os cidadãos sul-coreanos, assim como os japoneses, mantiveram suas rotinas com normalidade enquanto a morte do líder norte-coreano ocupava todas as manchetes.

As duas Coreias se encontram tecnicamente em guerra depois que o conflito que protagonizaram (1950-1953) terminou com um armistício em vez de um tratado de paz, enquanto os EUA, que tomaram parte na disputa ao lado de Seul, mantêm 28 mil soldados ao sul do paralelo 38. EFE

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