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Ataque bestial

O fanático Bowers entrou na sinagoga armado e matou onze inocentes, todos judeus. Eis o resumo cruel do pior ataque antissemita da história dos EUA

Por Duda Teixeira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 nov 2018, 07h00 • Atualizado em 4 jun 2024, 16h33
  • O americano Robert Bowers, de 46 anos, entrou com três revólveres e um fuzil semiautomático AR-15 na sinagoga Árvore da Vida, em Pitts­burgh, no sábado 27. Matou onze inocentes e feriu seis. Foi o pior ataque antissemita na história dos Estados Unidos. “Todos os judeus devem morrer”, gritou Bowers no momento da carnificina. Sua raiva era direcionada principalmente contra a HIAS, sigla em inglês para Sociedade Hebraica de Ajuda a Imigrantes. “A HIAS gosta de trazer invasores para matar nosso povo. Não posso ficar parado e assistir a nossa gente ser massacrada. Aqui vou eu”, postou ele, antes do crime.

    A entidade, fundada em 1881 em Nova York, começou acolhendo judeus que fugiam dos pogroms e das guerras na Europa. Depois, passou a cuidar de famílias que fugiam do comunismo. Entre as que foram beneficiadas estão a de Sergey Brin, um dos fundadores do Google, e a de Jan Koum, um dos criadores do WhatsApp. Mais recentemente, a HIAS, fiel à sua missão, tem ajudado refugiados muçulmanos do Oriente Médio e latinos.

    O caso da sinagoga parece indicar que o antissemitismo, que costumava fazer vítimas principalmente na Europa, está em ascensão nos Estados Unidos. Entre 2016 e 2017, os ataques contra judeus tiveram um aumento de 57% no país. No ano passado, supremacistas brancos fizeram uma marcha em Charlottesville bradando “judeus não irão nos substituir”. Parte da explicação do fenômeno está na retórica virulenta do presidente Donald Trump, que tomou posse em janeiro de 2017. Trump nunca atacou o judaísmo. Seu genro, Jared Kushner, é dessa religião. Sua filha Ivanka converteu-se antes de se casar. Mas, com suas palavras corrosivas, Trump autoriza americanos a hostilizar e demonizar outros grupos étnicos ou religiosos, como o tresloucado Robert Bowers.

    Publicado em VEJA de 7 de novembro de 2018, edição nº 2607

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