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Ataque a ambulâncias deixa vários mortos, diz Ministério da Saúde de Gaza

Israel admite autoria do bombardeio e afirma ter atingido terroristas; Veículos saíram de hospital na Cidade de Gaza com feridos a caminho do Egito

Por Da Redação
Atualizado em 3 nov 2023, 15h52 - Publicado em 3 nov 2023, 14h11

O Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo Hamas, disse nesta sexta-feira, 3, que dezenas de palestinos foram mortos e feridos em um ataque contra um comboio de ambulâncias. Os veículos haviam deixado o hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza.

O porta-voz da pasta, Ashraf Al-Qudra, disse que vítimas gravemente feridas estão sendo transferidas de forma urgente da Cidade de Gaza para o sul do território palestino, com o Egito como destino final.

“Informamos a Cruz Vermelha, de acordo com a lei internacional, sobre a transferência de um comboio que transportava pessoas feridas em ambulâncias do hospital Al-Shifa”, disse Al-Qudra em comunicado.

“No portão do hospital e depois na praça Ansar, a ocupação teve como alvo o comboio em mais de um local fora do hospital Al-Shifa”, completou, referindo-se aos militares israelenses.

A TV Al-Aqsa, afiliada ao Hamas, havia citado anteriormente o ministério dizendo que pessoas haviam sido mortas e feridas no ataque.

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O Exército de Israel disse que investigaria o caso, mas reconheceu ter realizado um ataque aéreo a uma ambulância no norte da Faixa de Gaza, justificando que o veículo estava sendo utilizado por uma célula do Hamas, perto de uma zona de batalha.

“Vários agentes terroristas do Hamas foram mortos no ataque”, afirmaram as Forças de Defesa de Israel (FDI), acrescentando que divulgaria mais “informações detalhadas” em breve.

“Temos informações que demonstram que o método de operação do Hamas consiste em transferir agentes terroristas e armas em ambulâncias”, declararam as FDI. “Ressaltamos que esta área é uma zona de batalha. Os civis na área são repetidamente chamados a fugir para o sul para sua própria segurança”, acrescentaram no comunicado.

Há duas semanas, uma explosão em um hospital de Gaza gerou intensa controvérsia acerca de sua autoria e do número de vítimas, inicialmente estimadas na casa das centenas. Um ataque a um campo de refugiados no norte do território palestino, do qual Israel assumiu a autoria, também gerou polêmica.

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