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Assessores de Netanyahu são presos por suspeita de corrupção ligada ao Catar

O primeiro-ministro de Israel foi intimado a testemunhar no caso que envolve dois de seus funcionários próximos

Por Sara Salbert 31 mar 2025, 14h38

Dois assessores do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foram presos nesta segunda-feira 31 sob a acusação de envolvimento em ligações suspeitas entre o premiê e autoridades do Catar.

Yonatan Urich e Eli Feldstein são investigados por suspeita de contato com agente estrangeiro, suborno, fraude, quebra de confiança e lavagem de dinheiro. Esta é a primeira prisão de Urich, enquanto Feldstein foi acusado e preso no ano passado por vazar informações confidenciais para um jornal alemão.

Os assessores foram detidos na semana passada para interrogatório após a publicação de gravações nas quais o empresário israelense Gil Birger admite que transferiu fundos de um lobista do Catar, Jay Footlik, para Feldstein. O empresário disse que o assessor estava trabalhando com o lobista catari havia vários meses, e que também pediu ajuda com seus impostos.

“Eu o conheço há 25 anos. Não estou envolvido, não opero em Israel. Ele trabalhou com ele por vários meses. Ele o contratou, não eu. Tenho um acordo com Jay (Footlik) sobre muitas coisas”, afirmou Birger na gravação.

Os advogados de Feldstein admitiram que seu cliente recebeu fundos do empresário, mas alegam que os pagamentos eram “por serviços estratégicos e de comunicação que Feldstein forneceu ao gabinete do primeiro-ministro, não ao Catar”.

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Em fevereiro, o Canal 12, maior emissora israelense, informou que Feldstein forneceu consultoria em relações públicas para uma empresa vinculada ao governo do Catar enquanto ainda atuava como porta-voz de Netanyahu. Ele supostamente teria interagido com jornalistas para melhorar a imagem da nação árabe durante as negociações do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, que Doha foi responsável por mediar.

Netanyahu intimado

Netanyahu foi intimado a testemunhar no processo de seus assessores, segundo o jornal israelense Haaretz. Durante o depoimento do premiê na segunda-feira, seu advogado, que também defende Urich, deixou a sala do Tribunal Distrital de Tel Aviv. Quando perguntado sobre o motivo de sua saída, ele respondeu apenas: “Uma questão profissional”.

O gabinete de Netanyahu negou qualquer envolvimento com o caso. “Não organizamos pagamentos para ninguém. Qualquer pagamento em um escritório do governo é feito de acordo com a lei e somente por meio de funcionários autorizados”, afirmou em declaração.

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