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Às vésperas de encontro com Trump, Lula critica protecionismo e uso do dólar

Em visita à Indonésia, presidente voltou a defender o comércio com moedas locais, ao que o chefe da Casa Branca é contrário

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 out 2025, 10h18 - Publicado em 23 out 2025, 10h05

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta quinta-feira 23, o livre-comércio, criticou o protecionismo e propôs um comércio sem dólar. A declaração aconteceu durante visita oficial a Jacarta, capital da Indonésia, e às vésperas de um muito aguardado encontro com seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, que já fez falas duras contra países que criticam a dolarização da economia — com destaque para o Brics.

Ao lado do presidente indonésio, Prabowo Subianto, Lula propôs a possibilidade de comércio com as moedas nacionais dos dois países.

“Indonésia e Brasil não querem uma segunda guerra fria. Nós queremos o comércio livre e, mais ainda, tanto a Indonésia quanto o Brasil têm interesse em discutir a possibilidade de a comercialização entre nós dois ser com as nossas moedas. Essa é uma coisa que nós precisamos mudar”, declarou o petista. “O século 21 exige que tenhamos coragem que não tivemos no século 20. Exige que a gente mude alguma forma de agirmos comercialmente para não ficarmos dependentes de ninguém.”

O tema do comércio sem dólar é um dos pontos que deve estar sobre a mesa na negociação com os Estados Unidos, quando Lula e Trump poderão se encontrar às margens da Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia. Espera-se que o ocupante da Casa Branca peça ao brasileiro para abandonar a ideia de substituir a moeda americana em transações do Brics, o grupo composto por economias emergentes cujos principais membros são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O presidente Lula também criticou o protecionismo, uma provável alfinetada no tarifaço promovido pelo presidente dos Estados Unidos, que afetou produtos brasileiros com taxas de 50% ao serem importados pelos americanos.

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“Nós queremos multilateralismo e não unilateralismo. Nós queremos democracia comercial e não protecionismo. Nós queremos crescer, gerar empregos”, disse o mandatário.

Em Jacarta, Lula participou de eventos com líderes e empresários indonésios e brasileiros. O presidente segue na Ásia até o dia 28 de outubro. No sábado, na Malásia, tem uma série de compromissos, incluindo a cúpula da Asean e reuniões em Kuala Lumpur. Fontes dos governos brasileiro e americano confirmaram à imprensa internacional que há disposição mútua para o encontro Lula-Trump, que deve ocorrer no domingo, 26, caso as agendas coincidam.

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