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Argentina confirma saída da OMS e diz que vai rever protocolo de vacinação

Ministério da Saúde argentino acusou órgão vinculado à ONU de se basear em interesses políticos, não na ciência

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 Maio 2025, 09h25

Durante uma visita do secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert Kennedy Jr., a Buenos Aires, o governo de Javier Milei confirmou nesta segunda-feira 26 a saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Segundo o governo, a decisão tem como objetivo “ordenar, atualizar e tornar mais transparentes estruturas e processos que, por anos, funcionaram com sobreposições, normas obsoletas e escassa supervisão”.

Em um comunicado divulgado no X, antigo Twitter, o Ministério da Saúde argentino reafirmou suas afinidades em questões sanitárias com os EUA e disse que “as receitas da OMS não funcionam, porque não estão baseadas na ciência, mas sim em interesses políticos e estruturas burocráticas que se recusam a revisar seus próprios erros”.

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O ministério também anunciou uma série de mudanças, inclusive na produção de vacinas, que agora serão submetidas a estudos clínicos com placebo como padrão mínimo. “Um exemplo claro dessa necessidade é a vacina contra a Covid-19, aplicada sem grupo de controle e sob condições de aprovação excepcionais”, afirmou a pasta em um comunicado.

O encontro entre Kennedy e o ministro da Saúde argentino, Mario Lugones, visou definir “uma agenda de trabalho conjunto que permita fortalecer a transparência e a confiança no sistema de saúde, com foco em prevenção, segurança alimentar e eficiência dos gastos”, de acordo com as autoridades argentinas.

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“Junto com Robert Kennedy, acreditamos no futuro da colaboração em saúde global. Temos visões semelhantes sobre o caminho a seguir “, declarou Lugones.

O secretário de Saúde americano ainda deve se reunir com o presidente Milei nesta quarta-feira para estabelecer um “diálogo aprofundado” sobre “como promover as relações” entre os dois países.

A saída do país da OMS foi anunciada inicialmente em fevereiro pelo porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, poucos dias após o presidente americano Donald Trump assinar um decreto determinando a retirada dos Estados Unidos do órgão vinculado às Nações Unidas, alegando divergências com medidas adotadas pela entidade durante a pandemia.

Na época, Milei classificou a gestão da OMS durante a pandemia de covid-19 como “nefasta” e criticou sua “quarentena cavernícola”.

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