Argentina coloca fronteiras com Brasil em alerta máximo e declara CV e PCC como narcoterroristas
Segundo a ministra da Segurança Pública, brasileiros que entrarem no país passarão por análise 'minuciosa', mesmo se não tiverem antecedentes criminais
 
                Após operações no Rio de Janeiro que deixaram mais de 100 mortos, o governo da Argentina declarou alerta máximo nas fronteiras com o Brasil nesta quarta-feira, 29, um dia depois de classificar o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como organizações narcoterroristas.
Segundo a ministra da Segurança Pública argentina, Patricia Bullrich, brasileiros que entrarem no país passarão por análise “minuciosa”, mesmo se não tiverem antecedentes criminais.
“Vou colocar as fronteiras em alerta máximo para que não haja travessia ou passagem de quem está claramente se deslocando do centro do conflito”, disse Bullrich a jornalistas. “Esse alerta máximo significa observar com muita atenção todos os brasileiros que vierem à Argentina, verificando se têm antecedentes ou não, mas sem confundir turistas com integrantes do Comando Vermelho”.
Por ora, o reforço da fronteira é a única medida determinada pelo Ministério em resposta ao ocorrido. Fontes ouvidas pelo jornal argentino La Nación, no entanto, não descartaram a possibilidade de outras decisões serem tomadas com base nos acontecimentos em território brasileiro.
Na terça-feira, Bullrich já havia anunciado a entrada do CV e do PCC na lista de pessoas e entidades ligadas a atos de terrorismo. Segundo a ministra, 39 brasileiros estão em prisões argentinas — cinco são do Comando Vermelho e “sete ou oito” do Primeiro Comando da Capital.
O governo do Rio divulgou na tarde desta quarta-feira que foram registradas oficialmente 119 mortes decorrentes da operação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense. O número inclui os 58 óbitos contabilizados até a noite de terça-feira, além dos 61 corpos encontrados na mata nesta madrugada.
A Polícia Civil, responsável pelo balanço, só contabiliza corpos que já tiveram registro formal no Instituto Médico Legal (IML). Por isso, este ainda não é considerado o balanço final da letalidade. De acordo com moradores e entidades ligadas à Penha e ao Alemão, a número de mortes chega a 132.
Durante a operação, os agentes prenderam 133 pessoas, entre elas 33 que tinham origem de outros estados — todos acusados de envolvimento com o Comando Vermelho. Outros dez menores de idade também foram detidos. Foram apreendidas ainda 118 armas, entre elas 91 fuzis, 26 pistolas, 1 revólver e 14 artefatos explosivos.
 
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