Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine VEJA por 7,99/mês

Após ‘química’, Lula e Trump se encontram na Malásia para discutir tarifaço

Antes da reunião, presidente brasileiro afirmou que 'não há motivo para desavenças' entre o país e os EUA

Por Redação Atualizado em 26 out 2025, 07h43 - Publicado em 26 out 2025, 05h38

Após ‘química’ na ONU e sob cautela, o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Donald Trump teve início nessa madrugada (26) em Kuala Lumpur, na Malásia, por volta das 4h40 (horário de Brasília), e terminou cerca de cinquenta minutos depois. O tarifaço foi o primeiro assunto na lista de temas discutidos, e, antes da conversa, o americano afirmou que fará ‘bons acordos’ com o Brasil. “Não há motivo para conflito entre o Brasil e EUA”, disse Lula.

Questionado sobre Jair Bolsonaro, Trump disse que “se sente mal” pelo o que o ex-presidente do Brasil passou. Afirmou ainda que acredita que os EUA terão boa relação com o Brasil, e que não pretende falar sobre a Venezuela, a menos que o tema esteja na pauta de Lula. Os dois responderam perguntas da imprensa antes do encontro em tom cordial. “O Brasil está indo muito bem”, afirmou Trump.

Declaração de Marco Rubio

O Secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse neste sábado, 25, considerar “benéfico” para o Brasil ter os Estados Unidos, em vez da China, como seu principal parceiro comercial.

“Achamos que, a longo prazo, é benéfico para o Brasil nos tornar seu parceiro de escolha e comércio, em vez da China’, disse o secretário a jornalistas. Segundo a Reuters, o americano ainda acrescentou que Trump vai buscar maneiras de resolver questões bilaterais com o Brasil.

A China representa o principal parceiro comercial do país – no acumulado deste ano, quase um terço de todas as exportações brasileiras tiveram o país asiático como destino. Na esteira do tarifaço dos Estados Unidos, o Brasil fechou o mês de agosto, por exemplo, com aumento nas exportações para outros parceiros comerciais: no caso da China as vendas de produtos brasileiros tiveram alta de quase 30%.

Continua após a publicidade

Enquanto isso, China e Estados Unidos passam por uma guerra comercial e tarifária. Neste sábado, Trump defendeu que sejam feitas concessões mútuas. “Claro que eles [chineses] terão que fazer concessões. Acho que nós também faremos. Estamos com uma tarifa de 157% para eles. Não acho que isso seja sustentável para eles. Eles querem reduzir isso, e nós queremos certas coisas deles”, disse o líder americano.

Negociações Brasil-EUA

O secretário Marco Rubio foi alçado por Trump como o principal negociador com o governo brasileiro sobre o tarifaço. A nova missão ao secretário foi dada após uma conversa por telefone entre Lula e o presidente americano no início do mês. O Secretário de Estado integra a comitiva que participará da reunião da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático) neste domingo.

No último dia 16, Rubio e o chanceler Mauro Vieira tiveram uma reunião na Casa Branca e, após o encontro, emitiram uma nota conjunta na qual foi destacaram que mantiveram “conversas muito positivas sobre comércio e questões bilaterais em andamento”.

Continua após a publicidade

É esperado que um próximo passo seja dado no encontro entre os presidentes Lula e Trump durante a cúpula dos países asiáticos. Antes de embarcar rumo à Ásia, Trump foi questionado se estaria disposto a negociar as tarifas sobre o Brasil e, numa sinalização positiva, respondeu que “nas circunstâncias certas, claro”.

Também neste sábado, Lula disse estar disposto para que uma solução seja encontrada. “Eu trabalho com otimismo para que a gente possa encontrar uma solução. Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda. Vamos colocar na mesa os problemas e vamos tentar encontrar uma solução. Então pode ficar certo que vai ter uma solução”, disse o presidente brasileiro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA CONTEÚDO LIBERADO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.