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Após queda na Bolsa de Lima, Humala pede calma

Investidores temem que o novo presidente instaure um 'chavismo peruano'

Por Da Redação
7 jun 2011, 17h00
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  • O presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, pediu nesta terça-feira que o país tenha calma e que continue trabalhando. O apelo foi feito em uma breve declaração à imprensa, um dia após a queda histórica na Bolsa de Valores de Lima, ocasionada pelo anúncio de sua vitória no segundo turno das eleições presidenciais.”Peço calma a todos, estamos fazendo o melhor que podemos e temos que continuar trabalhando”, disse. “Agradeço as demonstrações de carinho e civismo, e a comemoração de minha eleição em todos os povoados, porque foi a vitória da democracia frente a outros sistemas que não praticamos”, acrescentou. Humala derrotou nas urnas a candidata Keiko Fujimori, filha do ex-ditador Alberto Fujimori, atualmente preso sob a acusação de ordenar dois massacres contra civis.

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    Visita – Também nesta terça-feira, Humala anunciou que fará um giro regional que o levará a Brasil, Uruguai, Argentina e Chile, começando na próxima quarta-feira. Em uma segunda etapa, antes de assumir o cargo, em 28 de julho, ele deverá viajar também a Venezuela, Equador, Colômbia e Bolívia.

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    “Recebemos as saudações de um grande número de chefes de Estado da região e recebemos convites de diversos países para visitá-los; estamos organizando um giro pela região latino-americana. Começando pelo Brasil, vamos ao Uruguai, à Argentina e ao Chile”, disse Humala.

    A presidente Dilma Rousseff havia ligado para o peruano na segunda-feira a fim de parabenizá-lo pela vitória e desejar “boa sorte”. Na ocasião, ela o convidou para visitar o Brasil.

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    Contexto – O nacionalista, um ex-militar de 48 anos, foi eleito no último domingo o novo presidente do Peru, cargo que assumirá em 28 de julho. Ex-aliado do presidente venezuelano Hugo Chávez e de família comunista, Humala preocupa boa parte dos empresários peruanos. Os investidores nacionais e internacionais temem que o novo presidente implante no país um “chavismo peruano”. Na segunda-feira, devido a esse temor, a Bolsa de Valores de Lima teve seu pior resultado, registrando uma queda de 12,51%.

    (Com agência France-Presse)

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