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Após motim abortado na Rússia, líder mercenário chega a exílio em Belarus

Tropas do grupo Wagner, comandado por Yevgeny Prigozhin, ocuparam brevemente centro de comando estratégico da Rússia no sábado

Por Da Redação
Atualizado em 27 jun 2023, 11h44 - Publicado em 27 jun 2023, 11h41

O líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, chegou a Belarus nesta terça-feira, 27, de acordo com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko. Tropas do exército privado ocuparam brevemente um centro de comando estratégico para a guerra na Ucrânia e avançaram em direção a Moscou, antes de um acordo que levou Prigozhin ao país vizinho. 

“Vejo que Prigozhin já está voando neste avião. Sim, de fato, ele está em Belarus hoje”, disse Lukashenko, de acordo com a TV estatal bielorrussa.

À rede CNN, uma autoridade da inteligência europeia afirmou que dois aviões particulares ligados a Prigozhin pousaram em Minsk na manhã desta terça-feira.

+ Mercenários devem se juntar ao Exército ou retornar para casa, diz Putin

Na segunda-feira, enquanto seu paradeiro ainda era desconhecido, Prigozhin rompeu o silêncio e afirmou que o motim armado no fim de semana não tinha como objetivo derrubar o presidente Vladimir Putin da liderança do país. Em áudio divulgado, o líder mercenário afirmou que a marcha era um protesto para impedir a “destruição do grupo Wagner”, já que , segundo ele, o Ministério da Defesa da Rússia teria planejado que o grupo militar privado “deixasse de existir” a partir de 1º de julho.

Antes de convocar suas tropas a marcharem para dentro de território russo, Prigozhin publicou um vídeo nas suas redes sociais no qual acusava o Exército russo de atacar as bases dos mercenários, ocasionando a morte de uma “grande quantidade” de combatentes da sua organização. Ele disse, ainda, que pretendia “responder a essas atrocidades” e que Moscou teria mentido sobre as motivações por trás da guerra na Ucrânia, que teve início em fevereiro do ano passado.

+ Prigozhin rompe silêncio e diz que motim não tinha foco em derrubar Putin

Em resposta, o Ministério da Defesa da Rússia abriu, no mesmo dia, um processo criminal contra Prigozhin por ter convocado uma “rebelião armada”. No sábado, contudo, o governo da Rússia informou que as acusações seriam retiradas depois que uma trégua, mediada pelo presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, teria sido estabelecida com o líder do grupo Wagner. Apesar do exílio, o processo criminal não foi encerrado.

Putin, que chegou a relacionar o levante a “traidores”, suavizou o discurso nesta segunda-feira. Contido, o presidente agradeceu aos comandantes paramilitares “que tomaram a única decisão certa” ao não optar pelo “derramamento de sangue fratricida“, referenciando a escolha de não invadir Moscou.

Sem mencionar o nome de Prigozhin, ele disse também que os mercenários teriam a “oportunidade de continuar servindo a Rússia firmando um contrato com o Ministério da Defesa ou outras agências de aplicação da lei, ou de retornar para sua família e amigos”, enquanto os interessados poderiam “ir para Belarus”.

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