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Após discurso de Netanyahu na ONU, Israel ataca suposto QG do Hezbollah em Beirute

Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), sede da milícia estava localizada abaixo de prédios residenciais na capital libanesa

Por Paula Freitas Atualizado em 27 set 2024, 14h29 - Publicado em 27 set 2024, 14h01

As Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram nesta sexta-feira, 27, a suposta sede da milícia libanesa Hezbollah em Beirute, capital do Líbano, pouco depois do discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Segundo o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, a sequência de explosões tinha como objetivo alvejar QG, que estaria localizado abaixo de prédios residenciais.

Acredita-se que o alvo era o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Na última semana, Israel matou uma série de membros do grupo libanês, incluindo o chefe da forças áreas, Muhammad Hossein Sarur; o chefe de foguetes e mísseis, Ibrahim Qubaisi; e o chefe das operações militares, Ibrahim Aqil.

Ainda não há informações sobre mortos e feridos, mas o bombardeio é considerado um mega-ataque. Quatro prédios foram destruídos no bairro de Haret Hreik, segundo a TV Al-Manar do Hezbollah, e casas a mais de 30 quilômetros sentiram as janelas sacudirem pelo impacto. Em Beirute, o céu foi pintado por uma fumaça preta e laranja. Ambulâncias foram vistas a caminho do local, informou a agência de notícias Associated Press.

Funcionários de hospitais da região disseram à Associated Press que ao menos 10 feridos estão sob atendimento, três em estado crítico. Entre eles, está uma criança síria. Apenas na manhã desta sexta-feira, 25 pessoas foram mortas em ataques israelenses. O número de vítimas registradas na última semana ultrapassa a marca de 600 pessoas.

No discurso na ONU, Netanyahu afirmou que Israel trava uma batalha pela vida contra “inimigos selvagens” que querem a aniquilação do país, citando também a possibilidade de retaliação contra qualquer ataque lançado pelo Irã contra território israelense. Ele também disse que não está em guerra contra a população libanesa, mas contra o Hezbollah, por ter “sequestrado o Líbano”.

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“Milícias do Irã na Síria e no Iraque bombardearam Israel dezenas de vezes no último ano. Abastecidos pelo Irã, terroristas palestinos fizeram vários ataques lá e por Israel. Pela primeira vez, o Irã atacou diretamente Israel a partir do seu próprio território, disparando 300 drones e mísseis contra nós”, disse. “Tenho uma mensagem para os tiranos em Teerã: Se vocês nos atacarem, nós vamos atacar vocês. Não há um lugar no Irã que Israel não possa atingir”. 

+ Em sessão da ONU esvaziada por boicote, Netanyahu justifica guerra e manda recado ao Irã

Situação no Líbano

O ataque é mais um dos desdobramentos da escalada de tensão entre Israel e Hezbollah, que trocam tiros na fronteira desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro do ano passado. A instabilidade na região foi agravada na semana passada após uma série de pagers, principal forma de comunicação da milícia libanesa, e walkie-talkies explodirem no Líbano, em ataque atribuído ao governo israelense.

Em meio ao aumento da violência, Israel rejeitou uma proposta de cessar-fogo com o Hezbollah, apresentada pelos Estados Unidos, França e um grupo de países, nesta quinta-feira, 26. O plano pedia uma suspensão imediata nas hostilidades por 21 dias, para que uma solução diplomática fosse alcançada antes que o conflito se transforme em uma guerra mais ampla.

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