Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Após condenação de Trump, começa julgamento de filho de Biden nos EUA

Hunter Biden é acusado de posse ilegal de arma de fogo enquanto ainda consumia drogas; outro caso deve ser julgado em setembro

Por Da Redação
Atualizado em 3 jun 2024, 14h48 - Publicado em 3 jun 2024, 11h07

Poucos dias após o ex-presidente americano Donald Trump ser considerado culpado de falsificação de registros de negócios em um tribunal de Nova York, começou nesta segunda-feira, 3, o julgamento de Hunter Biden, primogênito do chefe da Casa Branca, Joe Biden. Ele é acusado de posse ilegal de arma de fogo, o que o tornou o primeiro filho de um presidente dos Estados Unidos a ser levado à Justiça criminal, aumentando ainda mais a tensão da corrida eleitoral no país.

O processo, que deve durar de três a cinco dias, começou nesta segunda, com a seleção do júri. O tribunal responsável fica em Wilmington, Delaware — a poucos passos da sede da campanha de seu pai —, o que deve aumentar as turbulências enquanto ele concorre à reeleição. Hunter é acusado de três violações federais de posse de arma de fogo, durante o período em que ainda fazia uso de drogas. Os promotores alegam que ele mentiu sobre o abuso de substâncias em um formulário federal para driblar a lei, que impede adictos de comprar armas de fogo.

Entre a família e o Salão Oval

O procurador especial do Departamento de Justiça americano, David Weiss, indicou que planeja abordar eventos do passado da família Biden relacionados à conduta de Hunter, que inclusive envolvem o presidente. A Casa Branca tem tentado pintar o julgamento como um assunto privado do filho de Biden, ligado ao seu comportamento pessoal de anos atrás. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, que ouviu uma pessoa familiarizada com o caso, a Presidência não tem planos de se envolver ou comentar publicamente o julgamento.

Existe a possibilidade de um acordo judicial de última hora, algo que Hunter Biden quase conseguiu no ano passado – antes de recusar-se a declarar-se culpado dos crimes pelos quais é acusado. No entanto, a principal estratégia da equipe jurídica do filho do presidente deve ser argumentar que o indiciamento é inconstitucional por violar a Segunda Emenda, que protege o direito à autodefesa (inclusive por meio de porte de armas), bem como apontar falhas na apresentação de provas pelo Departamento de Justiça.

Continua após a publicidade

Eleições e tribunais

O julgamento de Hunter se prepara para tornar-se mais um espetáculo politizado após as audiências que condenaram Trump, na última quinta-feira, 30, por 34 acusações de falsificação de registros comerciais para encobrir um affair com uma estrela pornô durante a corrida eleitoral de 2016.

Além disso, Hunter Biden também foi acusado em Los Angeles por nove violações no pagamento de impostos federais sobre atividades comerciais no exterior. A ação, considerada mais séria, deve ser julgada em setembro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.