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Após ataque russo, ministros da UE se reúnem; Zelensky convida Trump a visitar a Ucrânia

Autoridades da União Europeia participam de encontro em Luxemburgo após ataque de Moscou matar pelo menos 34 na cidade de Sumy

Por Ernesto Neves Atualizado em 14 abr 2025, 07h56 - Publicado em 14 abr 2025, 07h17

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia se reúnem nesta segunda-feira (14) em Luxemburgo para discutir os principais desafios da política externa do bloco, com foco central na guerra na Ucrânia.

O encontro ocorre um dia após um ataque russo com mísseis atingir a cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, durante o Domingo de Ramos. Ao menos 34 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, segundo autoridades locais — um dos ataques mais letais em meses.

A ofensiva gerou reações imediatas de líderes europeus. O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou Moscou por seu “flagrante desrespeito à vida humana, ao direito internacional e aos esforços diplomáticos do presidente Trump”.

Já o chanceler alemão, Friedrich Merz, classificou o ataque como um “grave crime de guerra” e criticou a “perfídia” da ação. O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, afirmou que o bombardeio representa “a versão russa de um cessar-fogo”.

Na chegada ao encontro em Luxemburgo, a retórica dos chefes de política externa manteve o tom duro.

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A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, declarou que o ataque reforça a necessidade de ampliar o apoio a Kiev “para pressionar a Rússia ao máximo”, diante da recusa de Vladimir Putin em aceitar uma trégua.

O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radosław Sikorski, chamou o episódio de “hediondo” e disse que foi “uma resposta irônica da Rússia aos esforços de paz de Trump”.

Nos Estados Unidos, no entanto, a reação foi mais contida. Em declarações a repórteres, o presidente Donald Trump classificou o ataque como “terrível”, mas afirmou ter sido informado de que se tratou de “um erro”.

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Ele também responsabilizou seu antecessor, Joe Biden, pela escalada da guerra, dizendo: “Esta não é a minha guerra”.

Em entrevista à emissora CBS, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky demonstrou preocupação com o que chamou de crescente influência de “narrativas russas” nos Estados Unidos.

Ele culpou o vice-presidente J.D. Vance pela polêmica recente no Salão Oval e afirmou que o republicano estaria “de alguma forma justificando as ações de Putin”.

Zelensky também fez um apelo direto a Trump: “Antes de qualquer decisão ou negociação, venha ver com seus próprios olhos. Veja as pessoas, os civis, os guerreiros, os hospitais, igrejas e crianças destruídas ou mortas.”

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