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Após ameaça, Trump ordena envio de submarinos nucleares para perto da Rússia

Ex-presidente russo Dmitry Medvedev insinuou que seu país pode usar o 'Mão Morta', sistema soviético de retaliação nuclear, contra os EUA

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 ago 2025, 08h18 - Publicado em 1 ago 2025, 14h43

A troca de ameaças entre Rússia e Estados Unidos ganhou um novo patamar nesta sexta-feira, 1º de agosto, quando o presidente americano, Donald Trump, afirmou ter ordenado o posicionamento de dois submarinos nucleares em regiões próximas à Rússia. Segundo ele, foi uma resposta às ameaças do ex-presidente russo Dmitry Medvedev, que insinuou na véspera que Moscou poderia usar o “Mão Morta”, um implacável sistema soviético de retaliação nuclear, contra Washington.

“Com base nas declarações altamente provocativas do ex-presidente russo, Dmitry Medvedev, que agora é vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, ordenei o posicionamento de dois submarinos nucleares em regiões apropriadas, caso essas declarações tolas e inflamatórias sejam mais do que apenas isso”, escreveu Trump em sua rede social, a Truth Social. “Palavras são muito importantes e muitas vezes podem levar a consequências indesejadas. Espero que este não seja um desses casos. Obrigado pela sua atenção a este assunto!”

A escalada ocorre em meio a uma guerra verbal com Medvedev sobre os esforços de Trump para fazer Vladimir Putin encerrar a guerra na Ucrânia. Na quinta-feira 31, Trump chamou a autoridade russa de “ex-presidente fracassado”, escrevendo na Truth Social que ele deveria “cuidado com o que diz” e que está “entrando em território muito perigoso”.

“Rússia e Estados Unidos quase não fazem negócios juntos. Vamos manter as coisas assim e dizer a Medvedev, o ex-presidente fracassado da Rússia, que pensa que ainda é presidente, para ter cuidado com o que diz. Ele está entrando em território muito perigoso!”, disse a postagem.

Medvedev, que foi primeiro-ministro da Rússia de 2012 a 2020 e é um defensor ferrenho da invasão da Ucrânia por seu país, ridicularizou o ultimato de Trump, que deu “de dez a doze dias” para Putin chegar a um acordo de paz — caso não haja avanços nas negociações, Moscou seria alvo de “tarifas severas”, de até 100%, dos Estados Unidos. Ele escreveu no X no início desta semana:

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“Trump está jogando o jogo do ultimato com a Rússia: 50 dias ou 10… Ele deveria se lembrar de duas coisas: 1) A Rússia não é Israel nem mesmo o Irã. 2) Cada novo ultimato é uma ameaça e um passo em direção à guerra. Não entre a Rússia e a Ucrânia, mas com seu próprio país”, escreveu Medvedev no X (antigo Twitter) no início da semana.

Em outra publicação no X, o atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia chamou o senador americano Lindsey Graham de “vovô”. “Não cabe a você ou a Trump ditar quando ‘chegar à mesa de negociações da paz’. As negociações terminarão quando todos os objetivos da nossa operação militar forem alcançados. Trabalhe primeiro na América, vovô!”, disse ele.

As provocações continuaram no Telegram, onde Medvedev ameaçou Trump com uma arma apocalíptica da era da Guerra Fria conhecida como “Mão Morta” – um sistema nuclear russo projetado para lançar automaticamente um ataque de retaliação. A arma foi originalmente projetada para lançar mísseis nucleares de Moscou se sua liderança tiver sido morta em um ataque inimigo.

Foi uma resposta a um comentário de Trump sobre as “economias mortas” da Índia e da Rússia. “Deixe-me relembrá-los (os americanos) de seus filmes favoritos sobre ‘mortos-vivos’, bem como o quão perigosa a supostamente inexistente ‘Mão Morta’ pode ser”, escreveu Medvedev.

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