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Apesar de críticas da Casa Branca, Trump parabeniza María Corina Machado por Nobel da Paz

Líder da oposição da Venezuela foi agraciada com o prêmio nesta sexta-feira

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 out 2025, 14h50

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ligou para a líder da oposição venezuelana María Corina Machado nesta sexta-feira, 10, para parabenizá-la pelo Nobel da Paz, segundo pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pela Bloomberg. A atitude surpreendeu, diante das expectativas de que Trump poderia reagir com indignação por não ter sido o laureado.

Na primeira declaração direta após receber o prêmio, em publicação nas redes sociais, María Corina dedicou a premiação ao presidente americano e ao povo venezuelano, elogiando o “apoio decisivo” de Trump. O republicano compartilhou a postagem em sua própria conta.

“Eu dedico este prêmio ao sofrimento do povo venezuelano e ao presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa!”, escreveu a líder da oposição após o anúncio da premiação.

A Casa Branca, no entanto, criticou a escolha do Comitê Norueguês do Nobel. O porta-voz Steven Cheung afirmou que “o Comitê do Nobel provou que coloca a política acima da paz” e destacou que Trump “continuará fazendo acordos de paz, encerrando guerras e salvando vidas”. O republicano vinha fazendo campanha pública pelo prêmio, citando sua mediação em conflitos no Oriente Médio e acordos recentes para cessar-fogo em Gaza.

María Corina recebeu o Nobel por sua luta pela democracia e resistência ao regime de Nicolás Maduro, com o comitê ressaltando que o crescimento do autoritarismo no mundo ameaça a paz global. Ela foi indicada ao prêmio em agosto de 2024 por Marco Rubio, então senador pela Flórida e hoje secretário de Estado americano, junto a um grupo de legisladores republicanos. A carta de indicação elogiava a “resistência pacífica” da venezuelana e seu compromisso com os direitos humanos, destacando o contraste com a opressão promovida por Maduro.

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Após ser impedida de concorrer nas eleições de 2024, María Corina passou a apoiar Edmundo González como candidato simbólico da oposição. González, diplomata e acadêmico, foi reconhecido por diversos países e organizações internacionais como presidente eleito da Venezuela.

“Estamos à beira da vitória e, hoje mais do que nunca, contamos com o presidente Trump, com o povo dos Estados Unidos, com os povos da América Latina e com as nações democráticas do mundo como nossos principais aliados para alcançar a liberdade e a democracia”, escreveu a agora Nobel da Paz no X, antigo Twitter.

O presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jorgen Watne Frydnes, defendeu a independência da instituição, afirmando que o painel “se reúne em uma sala repleta de retratos de laureados, um espaço cheio de coragem e integridade”, e que a escolha da vencedora reflete o papel do prêmio em proteger a democracia como pré-condição para a paz duradoura.

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