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Ao votar, opositor de Maduro diz confiar no Exército para assegurar eleição limpa

Edmundo González Urrutia, principal adversário do líder da Venezuela, também indica que oposição vai 'defender cada um dos votos'

Por Da Redação
28 jul 2024, 15h36

O candidato presidencial da oposição, Edmundo González Urrutia, principal adversário do atual líder da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a dizer que confia no Exército do país para assegurar que a vontade do povo seja respeitada ao votar, neste domingo, 28, no município de Baruta, em Caracas.

Vestido de camisa branca e jeans, e acompanhado da esposa e da filha, o ex-diplomata venezuelano de 74 anos de idade discursou no centro de votação que é preciso haver uma reconciliação entre os venezuelanos ao dedicar a mensagem aos militares. Segundo ele, é isso o que representaria a sua vitória.

+ Ditadura de Maduro enfrenta ‘hora da verdade’ em eleição neste domingo

“Confiamos que as Forças Armadas respeitarão a decisão do nosso povo”, afirmou González. Ele também indicou que os membros da oposição estão “preparados para defender cada voto que for entregue hoje”.

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“Respeitar resultados”

González votou poucas horas depois de Maduro, que prometeu reconhecer o resultado da eleição na qual ele concorre para um terceiro mandato. Ele afirmou que vai reconhecer o resultado de todos os boletins eleitorais e fará “com que todos sejam respeitados”.

No entanto, ressaltou que o único resultado que vale é aquele que será divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), uma indireta ao fato da oposição estar organizando um levantamento independente da votação e pedindo que a população fique até o fim da contagem nos colégios eleitorais para acompanhar a auditoria das urnas, que fecham às 18h (19h em Brasília).

Eleições decisivas

Pesquisa divulgada pelo Instituto Delphos, na terça-feira 23, indicou que a coalizão de onze partidos que desafia o regime (a Plataforma Democrática Unitária) está 35 pontos à frente de Maduro, com 60% das intenções de votos. É a primeira vez que a oposição tem chance de vencer um pleito em 25 anos, desde a eleição de Hugo Chávez, em 1998, após um golpe de Estado.

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+ Rival cresce nas pesquisas e Maduro acirra o cerco à oposição na Venezuela

González era um diplomata desconhecido antes de ser alçado a representante da coalizão, após o regime declarar a inelegibilidade da líder oposicionista María Corina Machado, acusada de ter cometido irregularidades administrativas, nunca comprovadas. “Foi uma decisão arbitrária”, disse ela a VEJA, em recente entrevista para as Páginas Amarelas. “Maduro controla todos os órgãos públicos.”

Popularíssima, ela vem tentando colar a imagem ao colega para mobilizar a população – o que funcionou, caso a pesquisa do Instituto Delphos esteja correta: a participação deve bater nos 80%.

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