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A medalha ‘triplo i’ que os Bolsonaro deram a Milei

Presidente argentino, que vai palestrar em fórum conservador em SC, ganha selo de 'imorrível, imbrochável, incomível'

Por Amanda Péchy, de Balneário Camboriú
Atualizado em 7 jul 2024, 12h12 - Publicado em 7 jul 2024, 11h57

Durante visita a Jair Bolsonaro em Balneário Camboriú, Santa Catarina, o líder da Argentina, Javier Milei, recebeu um presente inusitado de Eduardo Bolsonaro, filho 03 do ex-presidente. O deputado federal chamou a lembrancinha de “medalha triplo i”: imorrível, imbrochável e incomível.

O argentino foi ao município catarinense para palestrar na CPAC Brasil, fórum conservador fundado por Eduardo, de quem é amigo próximo. O discurso está previsto para às 16h, no Expocentro Balneário Camboriú. Antes disso, manteve reunião com os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (Partido Liberal), e tem uma bilateral prevista com Bolsonaro.

De presente do governador catarinense, o mandatário argentino também ganhou uma escultura de Santa Catarina de Alexandria, padroeira do estado. “Javier Milei tem feito um trabalho de coragem na Argentina, tomando as medidas duras – mas necessárias – para reverter a situação difícil em que recebeu o país”, disse Mello.

Mal-estar Brasil-Argentina

Milei não tem agenda oficial com seu homólogo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na primeira visita ao Brasil. Nesta semana, ele voltou a chamar o petista de “corrupto” e “comunista”, após o presidente brasileiro exigir um pedido de desculpas, renovando o mal-estar na diplomacia entre os dois países.

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Neste domingo, Eduardo Bolsonaro fez menção ao imbróglio em postagem no X, antigo Twitter, após divulgar foto ao lado de Milei com a “medalha triplo i”.

“Muito melhor do que estar com comunistas corruptos por aí…”, disse o deputado federal.

“Imbrochável”

Era plena corrida eleitoral, em 2022, quando o então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro puxou um coro de “imbrochável” durante pronunciamento em cima de um trio elétrico na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O canto foi acompanhado por apoiadores. Ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente repetiu a palavra cinco vezes.

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Instantes antes do coro, no discurso em ato de celebração ao Bicentenário da Independência, ele havia destacado a importância de sua esposa, Michelle, e a beijou.

“Vamos todos votar, vamos convencer aqueles que pensam diferente de nós. Vamos convencê-los do que é melhor para o nosso Brasil. Podemos fazer várias comparação, até entre as primeiras-damas. Não há o que discutir: uma mulher de Deus, família e ativa na minha vida. Não é ao meu lado, não, muitas vezes ela está na minha frente”, disse ele.

Em reação ao episódio, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), também candidatas presidenciais na época, usaram suas redes sociais naquele 7 de setembro para criticar a atitude do presidente, que consideraram machista.

Tebet afirmou que Bolsonaro “mostra todo seu desprezo pelas mulheres e sua masculinidade tóxica e infantil”. Já Soraya disse que “o Brasil precisa mesmo de um presidente incorruptível” e que “Bolsonaro prima pela desqualificação”.

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Apesar disso, tanto o ex-presidente quanto seus filhos adotaram e aumentaram o lema.

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