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A corrida para resgatar mais de 200 pessoas presas no Monte Everest após nevasca extrema

Pelo menos 350 pessoas já conseguiram descer da montanha; Centenas de socorristas sobem a trilha para abrir caminho pela neve e ajudar andarilhos

Por Amanda Péchy 6 out 2025, 09h42

Pelo menos 200 pessoas ainda estão presas no lado tibetano do Monte Everest, na que é conhecida como Área Cênica, após uma nevasca intensa e fora de época ilhar andarilhos no final de semana. O incidente ocorreu durante o feriado chinês da Semana Dourada, que dura oito dias, e portanto a montanha estava cheia.

Cerca de 350 pessoas já conseguiram descer do pico, mas as operações de resgate continuam. Os montanhistas descreveram condições “extremas” durante o período em que ficaram presos em acampamentos a uma altitude de mais de 4.900 metros. Fotos e vídeos publicados nas redes sociais mostraram barracas enterradas na neve e filas de andarilhos caminhando com neve na altura da cintura na tentativa de descer a montanha.

“Foi o clima mais extremo que já enfrentei em todas as minhas experiências de caminhada, sem dúvida”, escreveu o chinês Dong Shuchang no aplicativo Weibo, descrevendo uma “violenta tempestade de neve na encosta leste” do Everest.

“Foi a primeira vez que realmente senti o medo de ser enterrado vivo”, escreveu outro usuário do app.

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Os lados norte e leste do Everest são mais acessíveis do que os locais no lado nepalês da fronteira e atraem um número maior de visitantes para caminhadas menos técnicas, sem a necessidade de chegar ao cume. Na tarde de domingo 5, cerca de 350 pessoas chegaram “com boa saúde” a Qudang, uma pequena cidade a cerca de 48 quilômetros do acampamento base do Everest, informou a mídia estatal chinesa.

As 200 pessoas que seguem ilhadas puderam contatadas, segundo a mídia local. O jornal Jimu News informou que centenas de socorristas, auxiliados por habitantes locais, com cavalos e bois, subiram a montanha para abrir caminho pela neve e ajudar os andarilhos a fazerem o caminho de volta. Não houve atualizações sobre o resgate nesta segunda-feira. A região é rigidamente controlada pelo governo chinês e o acesso jornalístico é restrito.

A venda de ingressos e a entrada na Área Cênica do Everest foram suspensas desde sábado, quando começou a nevasca. Países vizinhos também foram atingidos por condições climáticas extremas. Fortes chuvas provocaram deslizamentos de terra e inundações repentinas que bloquearam estradas, destruíram pontes e mataram pelo menos 47 pessoas desde sexta-feira no Nepal.

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