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A ameaça do filho de Trump contra a Ucrânia

Primogênito do presidente dos EUA, Donald Trump Jr. faz comentários especulativos durante discurso em Doha com críticas a Volodymyr Zelensky e à UE

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 dez 2025, 11h05 - Publicado em 8 dez 2025, 10h41

Donald Trump Jr., o filho mais velho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que seu pai pode desistir do esforço para alcançar a paz na Ucrânia. A ameaça veio durante um discurso no Fórum de Doha, no Catar, no domingo 7, em que lançou ataques ao líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, e à União Europeia, em meio a um novo impulso diplomático de Washington para costurar um acordo entre Kiev e Moscou para encerrar o conflito que já dura quase três anos.

Questionado se era possível que seu pai simplesmente abandonasse a Ucrânia, Don Jr., como ele é conhecido, disse que talvez sim, acrescentando que seu pai é uma das pessoas mais imprevisíveis na política. Ele prometeu que os Estados Unidos não seriam mais “o idiota com o talão de cheques”.

O primogênito de Trump não ocupa nenhum cargo formal na administração do pai, mas é uma figura-chave no movimento Make America Great Again (MAGA), que mobiliza os mais ferrenhos apoiadores do líder republicano. Sua intervenção reflete a antipatia de alguns funcionários da Casa Branca em relação ao governo ucraniano e ocorre em um momento em que os Estados Unidos pressionam Kiev para fazer concessões, incluindo a concessão de territórios sequer conquistados pela Rússia, para encerrar o conflito.

“Corrupção”

Em um longo discurso contra a continuidade dos combates na Ucrânia, também afirmou que os “ricaços corruptos” fugiram do país, deixando “quem eles acreditavam ser a classe camponesa” para lutar na guerra.

Don Jr. disparou contra Zelensky, acusando o ucraniano de prolongar a guerra propositalmente porque sabe que não seria reeleito caso o conflito terminasse. Ele descreveu o presidente da Ucrânia como “uma divindade” para a esquerda, mas argumentou que a nação era muito mais corrupta que a Rússia. Sem apresentar evidências, afirmou que, quando esteve em Mônaco no início deste ano, reparou que “50% dos supercarros” por lá, como Bugattis e Ferraris, tinham placas ucranianas. “Acham mesmo que isso foi conquistado na Ucrânia?”, questionou.

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“Ouvimos todos os rumores sobre o que está acontecendo quando vemos que todas as placas de carro em Mônaco são ucranianas (…) Os ricos fugiram e deixaram o que acreditavam ser a classe camponesa para lutar nessas guerras. Não havia incentivo para parar, porque enquanto o trem do dinheiro continuasse vindo e eles continuassem roubando, ninguém auditava nada, então não havia motivo para buscar a paz”, criticou, no contexto da revelação de esquemas multimilionários de corrupção no governo Zelensky.

O filho de Trump também fez críticas contumazes à chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, dizendo que as sanções europeias contra Moscou não deram resultado e só fizeram aumentar o preço do petróleo, cujas exportações a Rússia usa para financiar sua máquina de guerra. Ele afirmou que a estratégia da Europa é apenas “esperar a Rússia falir” e cuspiu: “Isso não é um plano de verdade.” Falou ainda que pouquíssimos americanos consideram a guerra na Ucrânia uma preocupação válida.

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